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Estado de Minas Coluna

Tratamento anti-idade deve começar antes de rugas aparecerem

Especialistas dão o caminho para o rejuvenescimento, orientando como evitar ou retardar o aparecimento dos sinais na pele


18/11/2020 04:00

Segundo especialistas, tratamento anti-idade deve começar antes de rugas ou linhas de expressão aparecerem(foto: Maira Schembri Magrass Achieta )
Segundo especialistas, tratamento anti-idade deve começar antes de rugas ou linhas de expressão aparecerem (foto: Maira Schembri Magrass Achieta )


Rejuvenescimento de pele pode parecer algo muito relacionado a idade mais avançada, porém, a prevenção deve começar o mais cedo possível e o tratamento antiaging, nesse sentido, pode ser indicado até para pessoas jovens e com a pele sem apresentar rugas. “É o que podemos chamar de pró-age. Ou seja, realizar tratamentos de rejuvenescimento antes mesmo de apresentar rugas ou linhas de expressões mais desenvolvidas”, afirma Isabel Piatti, consultora executiva em estética e inovação cosmética e conselheira do Comitê Técnico de Inovação.

“O paciente que começa o tratamento por volta dos 25 a 30 anos está plantando uma boa semente. Como se ele estivesse fazendo a poupança em saúde para a sua pele. É muito importante evitar ou retardar o aparecimento dos sinais, por meio da criação de uma rotina de cuidados e de orientações desse paciente jovem, para que ele não tenha os primeiros danos estruturais, ocorrendo precocemente em sua pele”, completa a dermatologista Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Abaixo, especialistas explicam os motivos e os benefícios de iniciar o tratamento desde cedo:

1. Aos 25 anos, temos o primeiro decréscimo de colágeno.“O colágeno é fundamental para a constituição da matriz extracelular do tecido conjuntivo, sendo responsável por suas propriedades físicas. Em outras palavras, é ele que, com a elastina, dá elasticidade e sustentação para a pele. Dessa forma, a diminuição dos níveis de colágeno causa a flacidez”, afirma o cirurgião plástico Mário Farinazzo. “Nessa idade, muitos estudos no campo dermatológico já orientam o uso de produtos antioxidantes, como a vitamina C estabilizada, vitamina E, extrato de chá verde, além da hidratação e proteção solar”, afirma Claudia Marçal.

2. Prevenção facilita o tratamento futuro. “Para ajudar seu corpo a manter níveis adequados de colágeno de maneira natural, há alguns cuidados a seguir: evitar toxinas como álcool, tabaco, refrigerantes, gorduras trans e poluição; e manter a pele hidratada, com boas substâncias, faz toda a diferença”, explica Farinazzo. Também não esqueça de usar produtos que ajudem a renovar as células da pele. Enquanto peles mais desgastadas pelos agressores ambientais necessitam de tratamentos mais invasivos, quem se cuidou a vida toda pode se beneficiar com bioestimuladores injetáveis, por exemplo.

3. Sua genética pode não colaborar.“O nosso estilo de vida, nossa alimentação, nível de atividade física e nível de estresse modulam a nossa suscetibilidade genética a desenvolver doenças e alterações, inclusive de pele. Por exemplo, existe também o genótipo do gene Col1a1, ligado à menor produção de colágeno. É possível ver, além disso, a carência de genótipos de genes como sod2 e cat, que compromete a capacidade antioxidante da pele em responder bem contra a ação dos radicais livres”, afirma o geneticista Marcelo Sady. “Existem substâncias que podem agir para prevenir essas alterações. Usar cremes com antioxidantes é uma boa opção. O médico pode também indicar cápsulas orais para um tratamento completo dessas alterações”, afirma a farmacêutica Mika Yamaguchi, diretora científica da Biotec Dermocosméticos.

4. O Brasil tem alta incidência de sol. “Principal responsável pelo envelhecimento precoce (manchas e rugas), o raio uva é um tipo de radiação que atravessa nuvens, vidro e epiderme, é indolor e penetra na pele em grande profundidade, até as células da derme, sendo o principal produtor de radicais livres. Os raios uva afetam a pele o ano todo, independentemente da estação”, afirma Claudia. Já a radiação ultravioleta B deixa a pele vermelha e queimada, danificando a epiderme e é mais abundante entre as 10h e as 16h. “Use sempre filtro solar, diariamente, independentemente da estação do ano”, afirma Isabel Piatti.

5. A poluição das cidades também prejudica a pele: “A poluição libera metais tóxicos (pesados), tais como mercúrio e chumbo, entre outros, que promovem intoxicação no organismo e a formação de radicais livres que resultam em envelhecimento precoce, ou seja, aparecimento de flacidez, linhas de expressão, graças à destruição do colágeno”, afirma a Claudia.  O farmacêutico Maurizio Pupo, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Tina Italy, indica água micelar. “Ela tem alto poder demaquilante e purificante, sendo capaz de remover com facilidade a maquiagem mais resistente, a oleosidade e os resíduos de poluição e outras impurezas que se aderem à pele ao longo do dia.”

6. Cuidado com a luz visível dos aparelhos digitais. A exposição diária e excessiva diante do computador, celular, televisão, por exemplo, pode trazer malefícios como contribuir para o envelhecimento da pele, por causa da radiação emitida, além de ajudar quanto ao aparecimento de manchas. “Por isso, é fundamental cuidar da pele e usar produtos anti-idade para garantir ação antioxidante”, afirma a Isabel.

7. Estresse também envelhece a pele. Com a rotina corrida e o estresse, é comum dormir menos. A falta de sono reduz o hormônio do rejuvenescimento, e acelera o processo de enve- lhecimento. “Uma pele que vive sob descargas constantes de adrenalina e outros hormônios como cortisol e prolactina, pelo desequilíbrio em cascata, potencializam o estado inflamatório persistente no tecido cutâneo e fazem com que nossas células tenham um tempo de vida e atividade diminuídos, acarretando perda da longevidade”, afirma  Claudia.







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