
Engana-se quem pensa que o alho negro é uma espécie diferente de alho. Na verdade, ele é feito a partir do alho comum em um processo de maturação, no qual é submetido a condições de temperatura e umidade controladas por vários dias. Para produzi-lo, não é adicionado nada além do próprio alho, em um processo 100% natural. Mas como consumir o alho negro? Muitas pessoas ficam curiosas em experimentar o alimento, mas têm receio de não saber como utilizá-lo.
Para resolver essa questão, listamos algumas sugestões de uso deste versátil ingrediente. Confira: no risoto funghi; em pães de fermentação natural ou focaccias; misturado com maionese (sirva com hambúrgueres ou batatas fritas); em tortas e quiches; em molhos (bolonhesa, pesto etc.); no omelete; em saladas; em bruschettas; no espaguete alho e óleo; na tábua de queijos; no azeite (faça seu próprio azeite aromatizado adicionando alguns dentes no seu azeite favorito); na pizza; em sopas; no churrasco; e puro!
A primeira vez que provei alho negro foi em Nova York – ele aparecia assado dentro de uma trouxinha de laminado e era uma verdadeira delícia para passar no pão. Só tem um detalhe: ninguém encontra o danado em mercado nenhum, já cansei de procurar. Até que na semana passada recebi e-mail com maravilhosas fotos do alho negro e muitas receitas.
Um texto, ilustrado por um casal de japoneses informa onde e como ele é conseguido: “Nós da Alho Negro do Sítio temos mais de 35 anos de experiência no cultivo do alho roxo pérola caçador, em Guatapará, na região de Ribeirão Preto, São Paulo. Nosso interesse pelo alho negro começou em 2006, quando houve um grande 'boom' do alho negro no Japão, após um estudo nos Estados Unidos, chamado Designers food, do Instituto Nacional de Câncer, descobrir seus efeitos anticancerígenos. No início, a produção se destinava apenas a amigos da colônia japonesa, mas a procura cresceu e hoje já fornecemos para empórios e restaurantes no Brasil todo. Além do alho negro, também produzimos geleias, molhos (pesto, chimichurri, mostarda, pimenta...) e até barrinha de cereais com esse superalimento”.
A curiosidade de toda essa história de sabor, é que é muito mais comum encontrar em delicatéssen, restaurantes da cidade, temperos e pratos usando trufas – que são sempre importadas e muito caras, do que o alho negro.
