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Rede Mater Dei de Saúde comemora 40 anos

Com hospitais em BH e região metropolitana, rede investe em tecnologia e está construindo unidade na Bahia


postado em 02/06/2020 04:00

Rede hospitalar investe constantemente em tecnologia e robôs são usados em cirurgias(foto: samuel Gê/Divulgação)
Rede hospitalar investe constantemente em tecnologia e robôs são usados em cirurgias (foto: samuel Gê/Divulgação)
Trabalhar em casa tem esse problema: livra você de contato com os fatos diários por falta de comunicação. Como acontece sempre comigo. Um exemplo disso é o fato de eu não ter cantado loas e elogios ao Hospital Mater Dei, que comemorou, no último domingo, 40 anos de seu primeiro prédio, inaugurado na Rua Gonçalves Dias, no Bairro Santo Agostinho. Já contei aqui, mas não custa nunca repetir, que o hospital é a minha segunda casa. E à família Salvador devo tantas graças que não poderei pagar nunca. Por causa de nossa amizade, as portas estão sempre abertas para mim e para minha família, perdi lá um sobrinho querido, há seis anos, que recebeu todas as atenções de toda a equipe médica, inclusive do cancerologista Enaldo Melo, que conheci quando começou a tratar de meu marido, que estava sempre no Mater Dei para tratar do incurável, porque tinha Alzheimer. A primeira operação que fiz foi no Vera Cruz, mas pelas mãos de Salvador Silva, sua Rede Mater Dei de Saúde ainda era um projeto. Depois disso, já estive nas mãos dos profissionais da casa por mais de seis vezes.

A série começou com Henrique Salvador, que cuidou de um câncer de seio que tive e continuou vida afora, é lá que faço todos os meus exames e é por isso que neles acredito. Não sou do tipo que recusa se submeter a uma operação. Se ela é recomendada por um dos médicos que me acompanha, corro logo para resolver a questão. Minha irmã e companheira de todos os internamentos brinca dizendo que eu vou sempre porque gosto do “cheirinho da loló”, referindo-se à anestesia. O que me motiva é sempre a qualidade dos médicos. Quando fui operar de câncer de intestino, tinha só uma proposta: se fosse preciso me deixar com aquela bolsa de colostomia, melhor era deixar o câncer. Não conseguia viver com aquilo. O médico Marcus Martins me acalmou: “Se houver uma distância de cinco centímetros entre o câncer e o fim do intestino, pode confiar que você ficará livre da colostomia”. Fiquei.

Quando cai da escada dentro de casa e quebrei a segunda vértebra do pescoço, e fui levada de madrugada para o Mater Dei, podia ter morrido só no transporte se a fratura pegasse na medula. Por sorte, não pegou, mas me deixou vários dias no CTI e, para que não surtasse ficando sozinha, permitiram que minha irmã me acompanhasse o dia inteiro. Assim vão sendo levados meus contatos não só com os donos como com o corpo médico do hospital, cada um deles é um profissional absolutamente dedicado integralmente ao que faz. O procedimento é diferente das outras casas de saúde? Não posso dar meu testemunho porque não conheço, falo só de minha segunda casa, onde estou completamente segura. Soma-se a isso a presteza de Solange Oliveira, que é o posto avançado de todos os tratamentos do hospital, da diretoria, dos exames. É a ela que recorro para marcar, consultar, indagar sobre pequenas dúvidas a respeito de tratamento.

Além de me acudir, consigo lá alguns atendimentos extras, como ocorreu no fim do ano com meu sobrinho. Com câncer na língua e com operação recente, decidiu passar o fim de ano em minha casa, onde estariam todos os parentes. Dificuldade encontrada foi a necessidade de fazer hemodialise, por causa de problemas renais. Então, foi criado um posto exclusivo para seu tratamento, uma vez que não podia fazer na área geral, por já ter tido hepatite. Meu sobrinho esteve lá por oito sessões e ficou tão impressionado com a aparelhagem usada e com o atendimento que fez questão de levar fotos para mostrar ao serviço do Rio, onde era atendido. Nunca passou tão bem. Esse é o algo mais que a família Salvador oferece não só aos amigos, como aos seus pacientes. Durante todos esses 40 anos de funcionamento, nunca ouvi uma só queixa contra o hospital, o que é raro acontecer.

Esse tratamento gera uma necessidade de atendimento que fez com que a rede não parasse de crescer. Além das duas unidades no Santo Agostinho, que são as minhas prediletas, existem a da Avenida do Contorno, a de Betim-Contagem e, futuramente, a de Salvador, na capital baiana, cuja construção foi iniciada no último setembro. Para quem quer saber a razão, acredito que a Bahia foi escolhida porque a mão que abençoa toda a família, filhos, netos e bisnetos é a de Norma Salvador, médica também perfeita. E a Rede Mater Dei de Saúde comemora seus 40 anos participando efetivamente dos movimentos que são feitos contra a COVID-19. Foram disponibilizados 180 leitos de CTI em três andares do prédio do hospital de campanha do estado em Betim. A estrutura enfrenta a pandemia sem afetar o tratamento dos pacientes de outras especialidades.

Além da preparação para o atendimento seguro a todos os pacientes, suspeitos e confirmados para COVID-19 e de outras especialidades médicas, com fluxos e alas separadas, investimento em equipamentos de proteção individual (EPIs) para colaboradores e corpo clínico, a Rede Mater Dei está contribuindo, efetivamente, em atividades voltadas para a ampliação do atendimento médico a pacientes com coronavírus. A Rede participa também das campanhas do Sinduscon e do Movimento Dias Melhores, com a distribuição de equipamentos de proteção individual a hospitais públicos do estado. A participação da Rede Mater Dei de Saúde não para por aí – participa de todos os movimentos em benefício da saúde não só de seus pacientes, mas do povo mineiro.

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