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Estado de Minas ANNA AOS DOMINGOS

A capital do país completa 60 anos


postado em 12/04/2020 04:00 / atualizado em 11/04/2020 14:29

No dia 21 de abril a capital do país completa 60 anos, entra na terceira idade, se é que isso cabe para uma cidade. Estava programada uma grande festa, que foi por água abaixo com a chegada da pandemia. Entre as comemorações estava agendado o lançamento do livro Brasília, leituras e leitores: arquitetura, história e política (1957-1973), escrito pelo arquiteto Luiz Gustavo Sobral Fernandes. O trabalho foi realizado a partir de pesquisa na USP e na Universidade do Texas, e baseado em várias publicações sobre o Distrito Federal. A obra traz as diferentes leituras da capital de JK, no período. Estão presentes escritos de personalidades como Gilberto Freyre, Henrique Mindlin, Juscelino Kubitschek, Plinio Salgado, Oscar Niemeyer, Ernesto Silva e Eduardo 
 
 Cláudia Gonçalves de Souza, que está reclusa em sua casa em Piedade, Ana Paula Rohlfs que passou aperto com o filho internado em São Paulo com coronavírus, mas já está curado e Tânia Salles, que não conseguiu parar de trabalhar, mas garante que está se protegendo(foto: marcos vieira/em/d.apress)
Cláudia Gonçalves de Souza, que está reclusa em sua casa em Piedade, Ana Paula Rohlfs que passou aperto com o filho internado em São Paulo com coronavírus, mas já está curado e Tânia Salles, que não conseguiu parar de trabalhar, mas garante que está se protegendo (foto: marcos vieira/em/d.apress)
 
 
FERIADO
em família

Apesar o isolamento social, nem todo mundo decidiu respeitar muito essa recomendação na Semana Santa. Alguns casais decidiram ficar em Belo Horizonte, mas se reunirem com os pais no almoço de Páscoa. Outros, que têm casa em Escarpas do Lago, Morro do chapéu, fazendas e sítios aproveitaram a época da quarentena e decidiram passar o feriado da Semana Santa em seus refúgios. Sem amigos, claro, mas com a família reunida, incluindo filhos casados, netos, etc. Já que todos estão há mais de três semanas em reclusão e nada de sintomas da Covid-19, nada impediria o contato. Raciocínio lógico. Entre eles estão Tânia Salles, Georges Perona com os filhos Jean e Rodrigo; Amanda e Elói Filho com as filhas e Natália, Alexandre Machado com o filho; Patrícia Duque, Leonardo Augusto com Thiago; Marina e Breno Oliveira com os filhos, entre outros.

Tereza e Titina Recoder(foto: marcos vieira/em/d.apress)
Tereza e Titina Recoder (foto: marcos vieira/em/d.apress)
 
 
MOSTRA
prorrogada

O Grupo Contemporâneo de Dança Livre prorrogou até 15 de abril o prazo para artistas inscreverem suas obras na Mostra “Move Concreto! Vídeo dança pela cidade”. O formulário para inscrição está disponível no link: gcdlmg.blogspot.com.br . A mostra está prevista de ocorrer de 16 de junho e 07 de julho, em cinco Centros Culturais de Belo Horizonte, com entrada gratuita. O evento tem produção de Duna Dias, curadoria da bailarina Anamaria Fernandes, assistência de curadoria de Leonardo Augusto que, por meio do edital, irão selecionar dez vídeo danças para comporem a programação. Cada uma das obras selecionadas receberá o cachê de R$600,00, pela exibição do trabalho nos cinco centros culturais envolvidos e pela participação em debate de um representante do vídeo dança. Podem ser inscritas obras de artistas que residam em Belo Horizonte ou região metropolitana e que abordem as diversas relações entre a dança e os espaços públicos da cidade. A lista dos trabalhos selecionados será divulgada em maio nas redes sociais do Grupo.

HAUS MÜNCHEN
em casa

Um dos bons restaurantes da cidade era o tradicional alemão Haus München, tanto por sua culinária típica de primeira qualidade quanto por sua carta de cervejas que atraía os amantes da bebida. Infelizmente o proprietário do imóvel onde ficava o restaurante desde sua inauguração, no bairro Santo Agostinho, vendeu o espaço para dar lugar a mais prédio. Com isso o Haus München fechou as porta deixando muita gente órfã. Agora, em tempos de isolamento social, o Albanos – empresa pertencente ao mesmo grupo  do empresário Rodrigo  Ferraz decidiu incrementar seu delivery. Além do tradicional chope e do menu da casa, a grande novidade é a volta dos pratos alemães do saudoso restaurante Haus München. Foram selecionados os clássicos da culinária germânica, que sempre fizeram sucesso e deixaram saudade, como o mix de salsichões especiais, joelho de porco com chucrute e repolho roxo e appfelstrudel. Importante ressaltar que, mesmo com todos os cuidados, é recomendado higienizar as embalagens que chegam em casa e lavar as mãos após ter contato com entregador.
 
RESistência
O futuro existe

Nesse clima de pessimismo do coronavirus, poucas foram as mensagens de fé no futuro. Uma delas, foi lançada pela Fiemg conclamando a todos para uma atitude de confiança no futuro e pedindo resistência e determinação até a crise passar. Mais que isso, destaca o trabalho do pessoal da saúde para superar a fase atual e valoriza a força dos empresários, trabalhadores e cidadãos para se reinventar e superar as dificuldades. Divulgada no site da entidade e nas redes sociais, é uma boa iniciativa do presidente Flávio Róscoe.

POR AÍ...

Um grupo de profissionais e empresas da moda mineira está realizando a campanha Um Milhão de Máscaras (1MM), numero que simboliza o esforço da turma fashion para ajudar no combate ao coronavirus. As peças serão distribuídas a hospitais, centros de saúde e varias entidades. Mais informações pelo site ummilhaodemascaras.com.br e no Insta no @ummilhãodemáscaras

Uma das empresárias mais atuantes no circuito fashion de Minas, a elegante Vivi Ribeiro decidiu doar o rendimento de suas ações no Insta, durante o mês de abril, para a compra de cestas básicas e álcool a serem distribuídos em sua região de origem – Teófilo Otoni. Um exemplo a ser seguido.

O universo mineiro das fashion influencers vai ganhando contornos mais sofisticados. A estrela do momento é a Silvia Braz que, embora esteja na cena há alguns anos, vem agora ganhando um brilho cada vez maior.
 
O circuito internacional da moda perdeu o estilista de calçados Sergio Rossi, levado pela onda coronavirus que invadiu a Itália. Com tanta gente indo embora, o fato passou quase despercebido. Sua influência no setor, em todo o mundo, foi imensa.
 
PAIXÃO
Prova de fé

Poeticamente, alguém já disse que, com suas ladeiras, igrejas e calmaria, as cidades antigas mineiras parecem viver, eternamente, na Sexta-feira da Paixão. Pois, neste ano, nenhuma delas pode, realmente, viver uma das maiores datas do calendário religioso de Minas – a Semana Santa – por causa da quarentena do coronavirus. Mas o que impressionou mesmo foi que, mesmo com a proibição das procissões, quase todas se enfeitaram, badalaram seus sinos e até tocaram suas músicas sacras, como habitualmente fazem nessa época. Uma prova da resistência da nossa fé.

***

Apesar dessas manifestações, o feriado da Semana Santa este ano está realmente diferente. Geralmente as famílias e amigos se reúnem para celebrar. Sempre tem o tradicional almoço da sexta-feira da paixão, com a bacalhoada em torno da grande mesa cheia de pessoas queridas. Este ano, só mesmo entre os que já ficam na casa. Para os católicos, a tarde era de arrumação da igreja para a procissão seguida da encenação da morte de Cristo. Nas cidades história o teatro é de alta produção, no pátio da igreja matriz da cidade, com uma grande plateia na rua acompanhando tudo. Este ano, nada disso. Ruas e igrejas vazias. Hoje, é o dia da grande celebração, quando Jesus Cristo venceu a morte e ressuscitou para nos salvar. De novo, as famílias e amigos acordam cedo nas cidades do interior, alguns passam a noite trabalhando, para fazer os lindos tapetes de serragem nas ruas por onde passa a procissão da ressurreição. Mas hoje, nada disso será feito. Tudo por causa de um vírus invisível que contaminou o mundo. Tivemos que nos contentar com os sinos

***

A Semana Santa em Congonhas sempre envolveu grande parte da população e dos grupos de teatro da cidade, que recontam os passos de Jesus até a ressurreição. Neste ano, com o isolamento social, lançaram no domingo passado uma minisérie de cinco capítulos no Canal Congonhas, no Youtube (https://www.youtube.com/canalcongonhas) para manter viva a tradição. A minissérie sobre a Semana Santa de Congonhas traz um diferencial: o cenário. A maioria das cenas foi gravada no Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, onde Aleijadinho recriou as cenas da Via Sacra. Cada um dos episódios traz passagens que relatam, por meio dos personagens como Jesus, Maria, Pilatos, Tomé, Madalena, Pedro e Judas, os principais acontecimentos da história da Crucificação e Ressurreição de Cristo. Hoje, às 8h, passa o episódio da Páscoa. Os vídeos já estão disponíveis no Canal Congonhas e nas redes sociais do Museu de Congonhas www.facebook.com/museudecongonhas e @museusdecongonhas , no Instagram.


WEBINARS
Conselhos sem noção

Em tempos de quarentena retendo a maioria das pessoas em casa, acabou se multiplicando o número de lives, webinars, videoconferências e outras ferramentas de comunicação virtual propostas por gente que acha ter algo a dizer ao cidadão comum. Desde receitas sobre maquilagem até debates sobre o futuro da humanidade, passando por convescotes sobre a vida alheia ou a maneira de se relaxar sempre tem um ‘expert’ se dispondo a falar – muitas vezes apenas besteiras ou digressões vazias. Fica claro que o objetivo final é somente captar audiência.

MODA
Nuvens do futuro

Como em todos os setores produtivos do mundo, a indagação no circuito da moda também é sobre as mudanças inevitáveis na fase pós-vírus. No plano internacional, os desfiles de moda realizados pelas grifes mundiais irão, no mínimo, sofrer um tempo de baixa. Falta de dinheiro e medo da fase 2 do coronavírus, fortalecerão filmes & vídeos como formato de lançamentos. No circuito nacional, o naufrágio de marcas e até grupos inteiros do setor é esperado – com as redes de magazines ocupando esses espaços, no caso do varejo. São apenas algumas previsões dos especialistas. 

 

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