Não está fácil a vida para os frigoríficos brasileiros. Além do temor da chegada da gripe aviária ao país, possibilidade cada vez mais real diante do avanço da doença na Argentina e no Uruguai, a confirmação pelo Ministério da Agricultura de um caso de “vaca louca” no Pará colocou as empresas em alerta máximo. A gravidade do episódio dependerá agora do resultado laboratorial das amostras do animal contaminado. Se for um caso atípico – que surge de forma espontânea no bovino, sem risco de disseminação para o rebanho –, a situação estará sob controle. Caso contrário, serão impostas barreiras comerciais. Por enquanto, as exportações para a China estão temporariamente suspensas graças a um protocolo sanitário assinado entre os dois países em 2015. Ontem, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu em Brasília o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, para tratar do tema.
Lucro do Alibaba surpreende mercado
Na contramão das big techs americanas, o conglomerado chinês de comércio eletrônico Alibaba parece ter deixado a crise para trás. Depois de promover um rigoroso ajuste de custos que levou à demissão de 19 mil funcionários em 2022, a empresa colhe agora ótimos resultados em seu novo balanço. No terceiro trimestre fiscal encerrado em 31 de dezembro, teve lucro líquido de US$ 6,7 bilhões, muito acima das previsões do mercado e que supera em 69% o desempenho de um ano antes.
Rapidinhas
- O ano de 2023 representará um marco histórico para a peça de roupa mais usada em todos os tempos: o jeans. O item que nasceu como uniforme de mineração e depois se tornou símbolo de rebeldia completa agora 150 anos. Apesar da idade avançada, o jeans permanece em moda, pautando tendências e gerando negócios bilionários.
- A gigante de comércio eletrônico Amazon tem buscado novas frentes de negócios. Nesta semana, a empresa de Jeff Bezos concluiu a compra do grupo de saúde dos Estados Unidos 1Life Healtcare por cerca de US$ 4 bilhões. O negócio permite à Amazon operar a cobiçada rede de clínicas One Medical, que está presente em 20 estados americanos.
- Um estudo realizado no Reino Unido analisou os resultados financeiros de empresas que adotaram a semana de quatro dias por um período de seis meses. As receitas das 61 companhias avaliadas pela consultoria Autonomy aumentaram 35% em relação a um ano atrás. Para 85% das pesquisadas, a experiência foi muito satisfatória.
- Os produtos das categorias “esporte” e “saúde” foram os principais destaques do comércio eletrônico brasileiro em 2022. Segundo levantamento feito pela Melhor Envio, plataforma de intermediação logística entre vendedores e transportadoras, as vendas do segmento cresceram 27% em relação a 2021, mais do que em qualquer outro ramo.
No pós-pandemia, mais profissionais aderiram ao home office
A pandemia de COVID-19 transformou o mundo do trabalho. Em 2019, antes de a crise se instalar no Brasil, apenas 7% dos empregados qualificados (com ensino superior ou mais) trabalhavam em casa, segundo dados da Pnad Contínua. Atualmente, o índice é de 14%. Detalhe: o percentual não leva em conta a modalidade híbrida, na qual os profissionais dividem o expediente entre o ambiente doméstico e o escritório. A conclusão é óbvia: o home office é uma revolução que veio mesmo para ficar.
Tragédia no litoral paulista gera onda de solidariedade
A tempestade que caiu sobre o litoral paulista, deixando ao menos 49 mortos e um rastro de destruição que se estendeu por centenas de quilômetros, despertou uma louvável onda de solidariedade. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e seus filiados doaram
R$ 1,3 milhão para auxiliar no socorro aos moradores. Terceira maior farmacêutica do Brasil, a Cimed cedeu 4 mil caixas de remédios. Empresas como Mercado Pago e iFood também se mobilizaram para ajudar as vítimas do desastre.
R$ 251,7 bilhões
foi a arrecadação do governo federal com impostos, contribuições e demais receitas em janeiro. Segundo a Secretaria da Receita Federal, trata-se do maior valor para o mês em 29 anos
“O carro elétrico não faz sentido se comparado com o carro que pode rodar com 100% de etanol. Sem contar que é muito mais caro para a classe média”
Carlos Tavares, presidente mundial do grupo automotivo Stellantis, dono de marcas como Citroën, Fiat, Jeep e Peugeot