(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas MERCADO S/A

Tombo bilionário da Americanas precisa de explicações

Em comunicado ao mercado, a Americanas disse que seus parceiros históricos informaram ao conselho administrativo que pretendem continuar suportando a companhia


13/01/2023 04:00 - atualizado 13/01/2023 07:41

Americanas
Americanas (foto: GLADYSTON RODRIGUES/EM/D.A.PRESS)

Há muitas perguntas sem resposta no episódio que destroçou a reputação da Americanas. Como um rombo de R$ 20 bilhões passa despercebido no balanço? Nenhum diretor notou tamanha incongruência?

Como a PwC, uma das maiores auditorias do mundo e responsável pela aferição das contas da empresa, não percebeu que uma dívida de tal magnitude havia sido ignorada na apresentação de resultados? Os bancos que forneceram crédito não olharam os números com a devida atenção? E as casas de análises? Quem são os responsáveis diretos pelo ocorrido? Como serão feitas as investigações daqui por diante?

Apenas o tempo elucidará o caso, mas a dura realidade é que diversos entes que deveriam zelar pela proteção dos acionistas da Americanas falharam. Ontem, as ações da empresa chegaram a tombar 80% ao longo do dia, numa das mais rápidas perdas de valor da história da bolsa brasileira. Segundo especialistas, a varejista precisará de robustos aportes para se recuperar.

Socorro pode vir de Jorge Paulo Lemann

A Americanas tem um time de acionistas de peso para socorrê-la em situações de crise. Entre eles está a 3G Capital, que pertence a três dos homens mais ricos do Brasil – Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira. Eles entrarão em ação? Provavelmente, sim. Em comunicado ao mercado, a Americanas disse que seus parceiros históricos,“presentes no quadro acionário há mais de 40 anos, informaram ao conselho de administração que pretendem continuar suportando a companhia”.

Profético, Barsi disse no ano passado que varejistas quebrariam

Circulou ontem um vídeo nas redes sociais com uma declaração polêmica feita por Luiz Barsi, maior investidor individual da bolsa brasileira, em junho do ano passado. Na ocasião, Barsi disse que nos últimos anos, ao menos 40 empresas de varejo quebraram e muitas outras quebrarão. “Eu não sou profeta, estou falando em termos históricos”, pontuou o bilionário. Muita gente diz que esse pode ser o destino da Americanas, embora isso esteja ainda muito longe de ocorrer.

Lula veta aulas de robótica e irrita empresários do setor

Empresários do ramo de tecnologia estão insatisfeitos com o presidente Lula. Nesta semana, ele vetou trechos da Lei 14.533, que regula a Política Nacional de Educação Digital. Entre as partes suprimidas pelo presidente está a inclusão na grade do ensino fundamental e médio de aulas de computação, programação e robótica. Segundo executivos do setor, a decisão não faz sentido. Eles argumentam que, na nova era tecnológica, investir em educação digital é uma necessidade para preparar os jovens para o futuro.

R$ 242,7 bilhões

poderá ser o impacto positivo nas contas públicas das medidas econômicas anunciados pelo Ministério da Fazenda. Entre as iniciativas está um novo programa de parcelamento de dívidas, chamado de “Litígio Zero”, nos moldes de projetos antigos como o Refis

Rapidinhas

O Porto de Santos fechou 2022 com o melhor resultado de sua história. Segundo a autoridade portuária Santos Port Authority (SPA), foram movimentadas no ano passado 162,4 milhões de toneladas de carga, número 10,5% acima do volume de 2021. O Porto de Santos responde por 28,8% da circulação de cargas nos portos brasileiros.

A empresa de energia Copel vai lançar um fundo de corporate venture capital (CVC) voltado a soluções para o setor. Segundo a empresa, serão investidos R$ 150 milhões na iniciativa, que deverá ser lançada oficialmente em julho. A ideia é contemplar startups que desenvolvam principalmente soluções ligadas a energias renováveis.

Os anúncios no Twitter caíram 46% desde que Elon Musk assumiu a rede social, em outubro do ano passado. Enquanto isso, a publicidade nas mídias sociais em geral encolheu 2% em 2022. Os dados da consultoria Standard Media mostram que a estratégia de Musk para liberar qualquer conteúdo no Twitter pode estar equivocada. 

A francesa BeReal, rede social que mais cresceu em 2022, quer retomar o espírito que caracterizou os primórdios das mídias digitais: um lugar para encontrar amigos, sem fake news e que traz o lado “verdadeiro” dos usuários. A rede veta filtros nas fotos – as pessoas só conseguem publicar o que as lentes mostram, sem truques.

''Passei por uma escolha de Sofia: falo ou não, espero a auditoria ou não? Pela cultura dos acionistas, que é também a minha, prefiro errar do que aguardar''

Sergio Rial, executivo que ficou apenas nove dias no comando das Lojas Americanas, explicando por que decidiu expor o rombo na companhia

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)