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Estado de Minas MERCADO S/A

Com Lula, investimentos públicos deverão aumentar

O presidente eleito tem uma missão monumental e todos os brasileiros esperam que a cumpra com competência


31/10/2022 04:00 - atualizado 31/10/2022 09:20

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito presidente do Brasil com mais de 60 milhões de votos e terá uma difícil missão pela frente: reerguer a economia do país (foto: Carl de Souza/AFP)
O que a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República significa para a agenda econômica do país? O novo presidente disse inúmeras vezes que pretende aumentar os investimentos públicos, ampliar os aportes em infraestrutura, recuperar programas sociais e lançar programas capazes de reindustrializar o país.

No discurso, isso pode ser ótimo, mas de onde virá o dinheiro? Não existe crescimento econômico sem responsabilidade fiscal – a história está aí para provar essa lógica incontestável.

Por sua vez, Bolsonaro deixará o governo sem entregar quase nada do que prometeu no campo econômico. Seu governo pouco privatizou, foi irresponsável no trato do dinheiro público – basta observar a sangria de benefícios ilegais concedidos para fins eleitorais –, trouxe a inflação galopante de volta e nem sequer concluiu a prometida reforma tributária. Mas isso agora é passado.

Lula tem uma missão monumental e todos os brasileiros esperam que a cumpra com competência. 

 

China pode ser um problema para futuro governo

 

O desempenho da economia brasileira em 2023 depende em alto grau de seu parceiro comercial mais importante: a China. Nesse aspecto, o presidente eleito, Lula, tem motivos de sobra para se preocupar. De acordo com projeção realizada pelo banco suíço UBS, o PIB chinês crescerá apenas 2,6% em 2022 e 4,7% no ano que vem. Para se ter ideia do desafio que o futuro governo terá, na história recente, só em duas ocasiões a China teve crescimento anual abaixo de 5%: em 1990 (3,9%) e em 2020 (2,2%).

 

O presidente da República tem poderes cada vez mais limitados. Quem decide é o Legislativo e a polarização presidencialista só beneficia os políticos fisiológicos”

 

Alvin Klevorick, professor de economia da Universidade de Yale, nos

Estados Unidos, e especialista em relações de poder na América Latina 

 

Prédio da Receita Federal
(foto: Agência Brasil/Divulgação)
 

 

Novo presidente enfrentará queda de receitas

 

Receitas em queda são um problema para pessoas, empresas e, claro, governos. Entre janeiro e setembro de 2022, a arrecadação federal somou R$ 1,64 trilhão – é  o maior volume desde 1995. Em 2023, será diferente. O ano de 2022 foi atípico, com a reabertura da economia, inflação em alta e o comércio de commodities em expansão, fatores que potencializam a arrecadação. No ano que vem, os juros altos deverão frear a atividade econômica e, com isso, a geração de impostos diminui.

 

Dinheiro
(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
 

 

Mercado espera PIB estagnado no quarto trimestre

 

O mercado financeiro não está nem um pouco animado com o PIB do quarto trimestre. Pelo contrário. Os bancos Itaú Unibanco e Santander preveem um cenário de estagnação, com crescimento zero das atividades econômicas. Por sua vez, o Boletim Macro projeta queda de 0,5%. A exceção é o BTG Pactual, que espera leve alta de 0,4%. A verdade é que o Brasil encerrará 2022 com crescimento econômico modesto: a expectativa do mercado é de alta de 2,8%, abaixo da média da América Latina.

 

R$ 63,7 bilhões

 é o déficit previsto para as contas do governo federal em 2023. O presidente eleito, Lula, portanto, terá pouco espaço para gastar

 

RAPIDINHAS 

 

O Itaú Unibanco investirá entre R$ 200 milhões e R$ 300 milhões na gestora de private equity Falconi Capital. Segundo o banco, o desembolso será feito por meio do programa Rising Stars, lançado em 2021, e que é focado no desenvolvimento de gestoras independentes. O Grupo Falconi tem entre suas empresas uma das maiores consultorias em gestão empresarial do país.

 

Elon Musk, novo dono do Twitter, não terá vida fácil para administrá-lo. Depois de o bilionário americano anunciar a compra da rede social por US$ 44 bilhões, alguns anunciantes decidiram interromper suas parcerias comerciais. A GM foi uma das primeiras a dizer que suspendeu, ao menos temporariamente, os anúncios no Twitter.

 

A rede brasileira de academias SmartFit desistiu da fusão com a mexicana Sports World. Mesmo assim, a empresa mantém sua participação de 20% no capital da Sports World, conforme acordo assinado em outubro de 2021. A SmartFit não informou o que a levou a desistir da realização do negócio.

 

A Uber alcançou 30 milhões de usuários ativos no Brasil, número que supera o nível pré-pandemia, quando 22 milhões de pessoas eram clientes do aplicativo. Outro número interessante divulgado pelo Relatório de Impacto Econômico da companhia diz que, em 2021, a plataforma gerou R$ 36 bilhões em negócios no país. 

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