Um empresário paulista do ramo de turismo está preocupado com a variante Ômicron do novo coronavírus. “O setor não tem como suportar novas restrições de circulação”, diz. “Minha agência perdeu 80% do faturamento no auge da pandemia. Agora estava retomando as vendas, e surge essa história. Assim vai ser impossível sobreviver.”
“Os governos estão respondendo aos riscos de uma nova variante do coronavírus em modo de emergência, causando medo entre os viajantes”, criticou Willie Walsh, diretor-geral da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata). O mundo já viu esse filme antes e ele não terminou bem. Espera-se, porém, que a Ômicron seja rapidamente derrotada pela ciência. Ele fez o desabafo ao descobrir que o Japão fechou suas fronteiras a visitantes do exterior. Quem tinha viagem programada terá de negociar novas datas com as operadoras, e isso nem sempre é fácil. No segmento aéreo, o cenário é de tensão.
“Os governos estão respondendo aos riscos de uma nova variante do coronavírus em modo de emergência, causando medo entre os viajantes”, criticou Willie Walsh, diretor-geral da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata). O mundo já viu esse filme antes e ele não terminou bem. Espera-se, porém, que a Ômicron seja rapidamente derrotada pela ciência.
Ômicron não ameaça a economia global
Há mais dúvidas do que certezas sobre a gravidade da variante Ômicron, mas é tido como certo que ela não provocará os estragos que o início da pandemia trouxe para a economia global. O mundo aprendeu nos últimos dois anos a lidar com as restrições impostas pelo coronavírus e é provável que os programas de vacinação já consolidados funcionem como uma barreira contra a disseminação da doença. A exceção deverá ser o setor de turismo e viagens, que não tem como se proteger contra o fechamento das fronteiras.
Inovação está distante da realidade das empresas
A inovação virou tema obrigatório no mundo corporativo, mas ela não está tão presente na rotina das empresas. Segundo estudo feito pelo Instituto FSB Pesquisa a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI), só 51% das indústrias nacionais têm um setor específico para isso. Os dados também revelaram que 63% sequer têm orçamento reservado para inovação e 65% não dispõem de profissionais exclusivamente dedicados a inovar. Isso explica por que o Brasil faz feio em rankings internacionais.
Lendas corporativas também perdem o emprego
Ninguém está imune às pressões por desempenho. Jack Dorsey (foto), um dos fundadores do Twitter, foi obrigado a deixar a empresa sob a acusação de não dar atenção a ela. Dorsey dividia o tempo entre as atribuições no Twitter e na empresa de pagamentos digitais Square. Afastamentos de executivos renomados são mais comuns do que se imagina. O próprio Dorsey foi demitido em 2008, mas voltou em grande estilo depois. Steve Jobs, o gênio da Apple, foi dispensado da empresa por atritos com diretores.
Rapidinhas
A empresa de planos de saúde Qualicorp e a Orthopride, maior rede de clínicas dentárias do Brasil, assinaram uma parceria inspirada no conceito store-in-store. Pelo acordo, a Qualicorp instalará nas lojas Orthopride quiosques para vender seus produtos. O projeto será iniciado em Belo Horizonte e na Grande Rio de Janeiro.
O grupo espanhol Acciona entrou no mercado brasileiro de energia renovável com a compra de um projeto eólico na Bahia que pertencia à Casa dos Ventos. São dois parques que, juntos, deverão receber investimentos de aproximadamente R$ 5 bilhões. Com atuação de duas décadas no Brasil, a Acciona quer aumentar os aportes em infraestrutura.
A desaceleração econômica derrubou o Índice de Confiança do Comércio medido pela Fundação Getulio Vargas. O indicador caiu 6,2 pontos em novembro. Em médias móveis trimestrais, recuou 4,3 pontos – foi a terceira queda consecutiva. Segundo a FGV, os consumidores brasileiros estão preocupados com a alta da inflação.
A nova era digital impulsiona o mercado de smartphones no Brasil. De acordo com dados da Anatel, o número de celulares habilitados no país cresceu 11% de junho de 2020 até setembro de 2021. São 249,4 milhões de chips em operação. É mais do que toda a população brasileira, além de representar o maior volume desde 2016.
''Temos um Banco Central fraco, que vai errar como errou no passado. Errou dizendo que não ia ter inflação e agora vai errar de novo achando que a inflação vai ser mais alta''
Pedro Cerize, gestor da Skopos e sócio da casa de análise Inversa
US$ 17,6 bilhões
É quanto a montadora japonesa Nissan vai investir para desenvolver baterias de carros elétricos