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CMOs, CFOs, skills, insights e outras manias do mundo corporativo

O funcionário não pode ter ideias, mas ''insights''. Suas habilidades viraram "skills. Se surgir um novo braço de negócios, ele deverá ser chamado de "spin-off


09/07/2021 04:00 - atualizado 09/07/2021 07:23

 No mundo corporativo, salas e espaços ganham o som de palavras inglesas para cargos e operações (foto: Gustavo Xavier / Divulgacao 4/7/19)
No mundo corporativo, salas e espaços ganham o som de palavras inglesas para cargos e operações (foto: Gustavo Xavier / Divulgacao 4/7/19)
A obsessão do mundo corporativo por siglas, anglicismos e cargos chamativos leva a situações divertidas. Ninguém mais chefia um departamento. Todo mundo é “head”. Não existem diretores de marketings, mas apenas CMOs.

Sumiram também o gerente de vendas (agora convertido em “sales manager”), o diretor financeiro (CFO) e até o simples e autoexplicativo presidente (há tempos transformado em CEO).

O funcionário não pode ter ideias, mas “insights”. Suas habilidades viraram “skills.” Se surgir um novo braço de negócios, ele deverá ser chamado de “spin-off”.

Fazer transações com outras empresas é proibido: agora deve-se dizer B2B. Se for entre a companhia e o consumidor final, que se adote o B2C. Vai vender para o governo? Use o indigesto “B2G”. 

Nas startups, a mania chegou a níveis insuportáveis. Alguém sabe o que é “boostrapping”? Pois bem: trata-se apenas do tradicional modelo de autofinanciamento. As empresas acham que isso é inovador, mas parece ser apenas enrolação.

O retrato do turismo em 2020

O Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) publicou seu tradicional relatório anual sobre o desempenho do setor. No Brasil, o PIB do turismo caiu 32,6% em 2020, de US$ 115,7 bilhões para US$ 78 bilhões. Mais uma vez, os argentinos lideraram os desembarques internacionais, respondendo por 33% do total, à frente de paraguaios (9%) e americanos (8%). Quanto às viagens para o exterior, 15% dos brasileiros foram para Argentina, 14% para os Estados Unidos e 10% para a França.

 

''Antes de tributar dividendos, é preciso tributar a especulação''

Luiz Barsi, um dos maiores investidores individuais da Bolsa brasileira

 


Nos cruzeiros, a segregação da vacina

As viagens de cruzeiros (foto) voltaram a todo vapor no hemisfério norte, mas com um tipo novo de segregação: a vacina. Em Miami, o navio Freedom of The Seas partiu para as Bahamas com duas classes de passageiros: os imunizados, que recebem uma pulseira de identificação e podem acessar todos os serviços da embarcação, e os não protegidos, que estão vetados em áreas como cassino ou spa. Limitar ou proibir a presença de não vacinados será uma característica marcante da retomada do turismo.

Tóquio bane público das competições olímpicas

A esperança de uma Olimpíada com alguma normalidade foi dissipada após decisão do comitê organizador dos Jogos de Tóquio: pela primeira vez na história, as principais competições não terão torcedores. A medida se deve ao aumento do número de infectados pela COVID-19 e ao temor de que aglomerações espalhassem ainda mais o vírus. Segundo o comitê, a decisão se restringe aos eventos na capital japonesa. As províncias que receberão algumas modalidades poderão decidir se liberam a presença do público.

RAPIDINHAS


  • A adoção da agenda ESG (sigla – mais uma! – em inglês para boas práticas ambientais, sociais e de governança) pela companhia é um dos aspectos decisivos para que profissionais avaliem uma oferta de trabalho. Segundo estudo realizado pela empresa de recrutamento Robert Half, 83% dos pesquisados consideram a pauta ESG um diferencial competitivo e um de fator de atratividade.

  • O Brasil se tornou um dos países mais importantes para a NBA. Pesquisa feita pela própria liga americana de basquete estima que 44 milhões de brasileiros são fãs da categoria. Em 2016, eram 21 milhões. Há 12 lojas oficiais da marca no país, mais do que em qualquer outro lugar fora dos Estados Unidos.

  • As exportações de carne bovina do Brasil, incluindo tanto o produto in natura quanto o processado, caíram 3,2% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado. O culpado tem nome: China. Segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), um acordo comercial entre chineses e americanos afetou o resultado.

  • A Smart Fit, maior rede de academias da América Latina, está perto de alcançar a normalidade das operações. Do total de 981 unidades, 941 estão abertas. Em junho, o número de clientes cresceu 3% em relação a maio. Como a campanha de vacinação avança, as pessoas se sentem mais seguras para voltar a malhar.

2,5 bilhões de euros

Serão as receitas geradas pela Eurocopa, o torneio de seleções do Velho Continente. O valor é recorde, apesar de nem todos os estádios terem liberado o acesso completo ao público


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