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Estado de Minas Mercado S/A

Mercado avisa: se governo taxar bancos, outros pagarão a conta

''Ameaça de Jair Bolsonaro de aumentar impostos do setor para zerar tributos sobre diesel e gás tornaria crédito mais caro''


02/03/2021 04:00 - atualizado 02/03/2021 07:19

(foto: Fotografia/Divulgação/Itaú - 17/7/19)
(foto: Fotografia/Divulgação/Itaú - 17/7/19)

Depois da interferência direta na Petrobras, o presidente Jair Bolsonaro mais uma vez deixou o mercado financeiro de cabelo em pé.

Desta vez, com a notícia de que o governo pretende aumentar os impostos sobre bancos para zerar tributos sobre diesel e gás.

“Estamos em 2021 e ainda acreditam que taxar bancos prejudicará apenas os acionistas, sem qualquer custo para quem realmente precisa de crédito”, disse Renato Breia, analista da Nord Research.

Sérgio Machado, gestor da Trópico SF2 Investimentos, vai na mesma linha. “O crédito ficará mais caro e todos pagarão pela aventura de manipular o preço dos combustíveis”, escreveu no Twitter.

“Tungaram os bancos. Daqui a pouco, tungam as mineradoras. É proibido ganhar dinheiro no Brasil”, afirmou Pedro Albuquerque, fundador da plataforma de investimentos Traders Club. De fato, alguém pagará a conta para aliviar os custos dos caminhoneiros. Quem? Isso mesmo: milhões de brasileiros.

Renault vai investir R$ 1,1 bilhão no Brasil

Enfim, uma notícia positiva na indústria automotiva: a francesa Renault anunciou investimentos de R$ 1,1 bilhão na fábrica de São José dos Pinhais (PR). Segundo a empresa, o dinheiro será usado para renovar a linha e desenvolver um motor turbo. Além disso, a montadora lançará pelo menos cinco automóveis no mercado brasileiro até 2022, incluindo dois veículos elétricos. “O Brasil continua sendo estratégico para nós”, afirmou Luiz Pedrucci, vice-presidente da Renault para a América Latina.

847 mil

Mulheres investem na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. O número é recorde, mas muito abaixo dos 2,3 milhões de homens que investem em ações

Setor privado quer distribuir vacinas
O dono de uma operadora de saúde comentou a nota “Passou da hora de buscar soluções para a crise”, publicada ontem neste espaço. “Os empresários, pelo menos os que conheço, têm feito de tudo para ajudar o país”, diz. “O problema é que nós esbarramos numa questão gravíssima: a falta de vacinas. Enquanto a população não estiver protegida, não haverá retomada.” O executivo defende que o setor privado seja autorizado a distribuir as vacinas. “Isso vai acelerar o processo de imunização coletiva.”


Itaú lidera doações para combater coronavírus

Um levantamento feito pela Associação Brasileira de Captadores de Recursos constatou que as ações solidárias privadas para combater o coronavírus somaram R$ 6,5 bilhões desde o início da pandemia. A maior parte do dinheiro foi destinada para hospitais e compra de equipamentos de proteção. Segundo a pesquisa, o Itaú liderou as doações, com o montante de R$ 1,2 bilhão, à frente da Vale (R$ 500 milhões), JBS (R$ 400 milhões), Cogna (R$ 267 milhões), Claro (R$ 153 milhões) e Ambev (R$ 150 milhões).

"É falsa a dicotomia entre saúde e economia. Evitar mais mortes e vacinar mais rápido é o melhor que podemos fazer para a nossa economia"
Aod Cunha, economista e conselheiro de administração de empresas como Gerdau, Grupo Vibra e Agibank

Rapidinhas

Ostentar nas redes sociais pode gerar problemas para os contribuintes. Um time de fiscais da Receita Federal irá vasculhar a internet em busca de postagens que expressem um estilo de vida que não condiz com os rendimentos declarados no Imposto de Renda. Alguns influencers financeiros, famosos pela exibição explícita, deverão entrar na mira do fisco.

Até 2025, o grupo francês Saint-Gobain quer reduzir em 20% suas emissões de gases do efeito estufa. No Brasil, a Telhanorte, uma de suas marcas, lançou uma iniciativa inédita: os produtos comprados pela internet são entregues por um caminhão 100% elétrico. Por enquanto, o projeto está restrito à cidade de São Paulo.

O pedido para a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), realizado pela empresa de pontos de fidelidade Dotz, surpreendeu o mercado. A expectativa era que o registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) fosse feito apenas no ano que vem. A Dotz tem 9 milhões de clientes ativos e faturou R$ 111 milhões em 2020.

E os pedidos de IPO não dão trégua. O mais recente é o da GetNinjas, plataforma de contratação de serviços. O que chama a atenção é o tamanho da empresa. No ano passado, sua receita operacional líquida totalizou R$ 41,8 milhões, valor considerado baixo para os padrões da bolsa brasileira.



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