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Devemos tolerar o intolerável? É preciso dar voz aos tiranos?

A passividade das democracias diante de tiranias é um comportamento que a humanidade deveria evitar, sob o risco de os tiranos vencerem


13/01/2021 04:00 - atualizado 13/01/2021 07:45

Por incitar apoiadores a invadir o Capitólio, presidente Donald Trump foi silenciado nas redes sociais (foto: Mandel Ngan/AFP)
Por incitar apoiadores a invadir o Capitólio, presidente Donald Trump foi silenciado nas redes sociais (foto: Mandel Ngan/AFP)
O novo lugar-comum das redes sociais é reproduzir o adágio atribuído ao escritor francês Voltaire para criticar a suspensão das contas do presidente americano, Donald Trump, no Twitter, Facebook e afins: “Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-las”.

E se você defender o fim da democracia, a perseguição de minorias, a morte de rivais, a invasão do Congresso, ataques terroristas e outras atrocidades? Isso pode? Como se vê, a questão não é tão simples quanto os arautos das redes sociais querem fazer parecer.

O ex-ministro da Suécia Per Ahlmark escreveu um artigo, publicado no livro A intolerância, que traz outro ponto de vista. Segundo ele, a passividade das democracias diante de tiranias é um comportamento que a humanidade deveria evitar. Não se deve, diz Ahlmark, tolerar o intolerável, sob o risco de os tiranos vencerem.

Agronegócio atento à lei de proteção de dados

O agronegócio está atento às mudanças impostas pela nova Lei Geral de Proteção de Dados. No último trimestre de 2020, a procura por consultoria jurídica para adequação às novas regras cresceu 77% na comparação com o mesmo período do ano passado. A lei entrou em vigor em setembro, mas as penalidades administrativas para as empresas começam a valer a partir de agosto próximo. As multas para os que descumprirem as regulamentações da LGPD podem chegar a R$ 50 milhões.

Cadê a reforma tributária?

O Brasil tem pressa. Como está a reforma tributária? O tempo passa, o tempo voa, e nada de o país destravar os nós fiscais que emperram o crescimento. Ontem, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator da reforma tributária do governo, afirmou que acredita na aprovação do projeto na Câmara até março. Será mesmo? “O país não suporta mais esperar”, diz o presidente de uma grande rede atacadista. “Os políticos em Brasília têm falado muito, mas entregam pouco. Chega de lero-lero.”

No Nubank, promoções e aumentos salariais

Você teve o salário cortado ou está desempregado? A situação é difícil, mas muitos profissionais não têm do que reclamar. No Nubank, maior fintech do Brasil, 85% dos funcionários foram promovidos ou tiveram aumento salarial em 2020 – em plena pandemia, ressalte-se. O mercado de trabalho está desequilibrado. Enquanto o desemprego continua alto, alguns setores e categorias jamais se deram tão bem, como os ramos farmacêutico, supermercado e varejistas em geral. Para os outros, cenário é trágico.

RAPIDINHAS


  • Empresas de diversos setores começam a apertar o cerco contra políticos com inclinações antidemocráticas. O alemão Deutsche Bank, maior credor da Trump Organization – que pertence, claro, ao presidente americano –, afirmou que não pretende mais fazer negócios com o grupo. A empresa de Trump deve US$ 340 milhões para o Deutsche.

  • Nos Estados Unidos, o PayPal, líder mundial em pagamentos eletrônicos, bloqueou o site de financiamento coletivo GiveSendGo depois de ser revelado que a plataforma arrecadou fundos para a mobilização de invasores do Capitólio. No Twitter, 70 mil contas que apoiaram o ataque foram canceladas.

  • O Google lançou um fundo global de US$ 3 milhões para combater desinformações sobre a vacina contra o coronavírus. Segundo a empresa, a iniciativa beneficiará veículos jornalísticos que se comprometam com a checagem rigorosa de fatos. Projetos colaborativos, compostos por equipes interdisciplinares serão priorizados.

  • A Vale concluiu uma etapa importante do projeto Marco Zero, que visa à reabilitação ambiental do trecho da calha do ribeirão Ferro-Carvão, em Brumadinho. O curso d’água teve seu traçado original reconfigurado e a área de entorno restabelecida, o que favorece a recuperação ambiental. Mais de 4.000 mudas de espécies nativas da região foram plantadas.

2,3%

foi quanto cresceu a demanda por bens industriais em novembro, na comparação com outubro de 2020, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)


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