Paulo Guedes e o Dia da Marmota com as privatizações emperradas

No filme O feitiço do tempo, estrelado por Bill Murray e Andie MacDowell, o protagonista é condenado a viver sempre o mesmo dia – O Dia da Marmota – até que mude as suas atitudes. O ministro da Economia, Paulo Guedes, parece preso ao mesmo roteiro. Ontem, pela enésima vez, ele anunciou uma série de privatizações. Desta vez, Guedes garantiu que quatro delas sairão do papel e poderão ser concluídas até dezembro do ano que vem: Correios, Eletrobras, Porto de Santos e contratos da PPSA. Nem é preciso dizer que os programas de desestatização são fundamentais para tornar o Estado brasileiro mais ágil. O problema é que o país está cansado dos discursos e das promessas que não se concretizam. Em agosto, Guedes afirmou que apresentaria “quatro grandes privatizações em até 60 dias”.  Em julho, declarou exatamente o mesmo. Nos meses anteriores, apoiou-se em idêntica ladainha. Não passou da hora de abandonar as frases de efeito e trazer resultados mais efetivos?

Depois dos drones, agora é a vez de os carros autônomos revolucionarem as entregas de mercadorias. Maior rede de atacado e varejo do mundo, o Walmart adotará os veículos sem motoristas a partir de janeiro do ano que vem. A ideia da empresa é iniciar a experiência na cidade de Scottsdale, no Arizona. O cliente que fizer compras pelo aplicativo ou site poderá receber os produtos por essa modalidade. Segundo o Walmart, o projeto foi desenvolvido em parceria com a General Motors.

A possibilidade de o grupo japonês Mitsui vender a sua participação na Gaspetro tem relação com a Nova Lei do Gás. É isso o que diz um analista atento desse mercado. Segundo ele, o fato de a legislação vedar a participação de grupos econômicos em elos distintos da cadeia do gás pode levar a desinvestimentos, além de abri r espaço para judicializações. Em recente reportagem, o jornal Valor Econômico revelou que a holding japonesa estuda passar adiante os 49% que detém da subsidiária da Petrobras.

Pesquisa patrocinada pelo Itaú Unibanco revela que os brasileiros confiam no futuro. Segundo o estudo, 81% dos entrevistados acreditam que a situação financeira vai melhorar nos próximos cinco anos – e isso apesar da crise econômica e da interminável turbulência na política. Outro recorte interessante do trabalho diz respeito à dificuldade que as pessoas têm para lidar com finanças. O levantamento mostra que 97% delas sofrem para administrar o próprio dinheiro.

A Marriott, maior rede hoteleira do mundo, divulgou o resultado mais surpreendente da temporada de balanços. Apesar das restrições de circulação, o grupo lucrou US$ 100 milhões no terceiro trimestre. O milagre se deve ao corte de custos e a iniciativas inéditas, como a permissão para que hóspedes ocupem os quartos apenas durante o dia, sem pernoite.

Os resultados da Black Friday deverão ser positivos. É isso o que mostra pesquisa feita pelo site Reclame Aqui. Segundo o levantamento, 70% dos entrevistados pretendem fazer compras durante o período de descontos. É exatamente o mesmo percentual de 2019, quando, ressalte-se, não havia pandemia.

Apesar do notável avanço dos últimos anos, o mercado de remédios genéricos tem espaço para crescer no Brasil. De acordo com a ProGenericos, a associação do setor, esse tipo de medicamento responde por 35% das vendas do varejo farmacêutico do país. Nos Estados Unidos, a participação é de 80%. Na Alemanha, 66%.

A Casa do Construtor, maior rede brasileira de franquias especializada na locação de máquinas e equipamentos de pequeno porte para a construção civil, inaugurou a segunda loja no Paraguai. O plano é contar com um total 10 unidades na área metropolitana de Assunção, além de expandir os negócios para Argentina, Chile, Colômbia e Peru.