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Estado de Minas MERCADO S/A

Levantamento revela que mercado não crê em reforma tributária em 2020

Foram consultadas 41 instituições brasileiras e a maioria acredita que a reforma será aprovada somente no fim do ano que vem


postado em 16/07/2020 04:00 / atualizado em 16/07/2020 07:26

(foto: Olivier Douliery/AFP)
(foto: Olivier Douliery/AFP)

O ministro Paulo Guedes  insiste que a reforma tributária sairá em 2020, mas sua cantilena parece não convencer mais o mercado financeiro. É isso o que mostra uma pesquisa realizada pelo próprio Ministério da Economia.

O levantamento publicado no Boletim Macro Fiscal consultou 41 instituições brasileiras: 27 disseram que a reforma será aprovada até o fim do ano que vem, 11 acham que ela sequer sairá do papel e apenas três acreditam que passará no Congresso ainda em 2020. É fácil entender os motivos que levam à desconfiança do mercado.

O tema não foi discutido com profundidade pela sociedade e muitos empresários reclamam que sequer foram consultados para sugestões. Também é importante lembrar que haverá eleição municipal no fim do ano. Cada vez mais, os olhares dos congressistas e do próprio governo estarão voltados para a campanha, o que tradicionalmente atrasa votações em Brasília. Guedes é um dos poucos a não enxergar isso.

O custo do desprezo pela floresta

A derrubada da floresta continua na agenda do dia. Segundo estudo realizado pela inglesa London School of Economics (LSE) em parceria com o centro de pesquisas Planet Tracker, a devastação da Amazônia traz sérios riscos financeiros ao Brasil. O levantamento estima que 34% dos títulos soberanos brasileiros estão expostos a políticas de desmatamento e as exportações de matérias-primas serão duramente afetadas se as ações na área ambiental do governo continuarem equivocadas.
 

Vamos sentir a demanda doméstica se recuperar mais rápido, mas esperamos uma retomada longa para o setor da aviação

Jerome Cadier, presidente da Latam Airlines Brasil

 

Riachuelo quer oferecer contas digitais aos clientes

As grandes redes varejistas apostam suas fichas no ambiente on-line. Nesta semana, o Grupo Guararapes, dono da Riachuelo, solicitou ao Banco Central a autorização para oferecer contas digitais aos clientes. A empresa cita como motivo “a transformação do modelo de negócios na direção de se tornar uma grande plataforma digital centrada no cliente”. Em fato relevante divulgado ao mercado, a companhia também informou que desistiu de transformar sua financeira Midway em banco.

Hapvida aposta na Região Sudeste

A pandemia não freou o ímpeto de grandes empresas do setor de saúde. Uma das maiores operadoras do país, a Hapvida vai desembolsar R$ 320 milhões para comprar as operações do Grupo São José, que atua no ramo de saúde suplementar no interior de São Paulo e que tem uma carteira com 51 mil beneficiários, além de dois hospitais com 104 leitos. Com forte atuação no Norte e Nordeste, a Hapvida planeja expandir sua presença na Região Sudeste. Minas Gerais e Rio de Janeiro estão na mira da empresa.

RAPIDINHAS


  • A Via Varejo, dona das marcas Casas Bahia e Pontofrio, alcançou resultados consistentes na crise do coronavírus. No Distrito Federal, as compras de telas (TVs e monitores) passaram a representar 19% da receita regional da empresa, um crescimento de cinco pontos percentuais na comparação com o período pré-pandemia.
  • As vendas de TVs de 32, 50 e 55 polegadas aceleraram 200% e ultrapassaram os negócios com celulares. Para Marcelo Ubriaco, diretor de operações da Via Varejo, o bom desempenho se deve às melhorias das plataformas digitais e à conveniência de receber em casa ou retirar o produto pelo sistema drive thru nas lojas físicas.
  • O Facebook lançou um programa para socorrer publicitários que perderam o emprego na pandemia. Chamado de “Projeto Rise”, ele consiste na oferta de cursos sobre o uso de plataformas sociais e o desenvolvimento de conteúdos, entre outros temas relativos à profissão. O programa começa em julho e vai até o fim de dezembro.
  • Os pequenos negócios, os mais atingidos pelas restrições impostas pela quarentena, começam a esboçar uma reação. Segundo um estudo realizado pelo Sebrae, entre 25 e 30 de junho, 51% das empresas pesquisadas relataram perdas de faturamento durante a crise. No levantamento anterior, feito em abril, o índice estava em 70%.

5,4%

foi quanto cresceu a produção industrial nos estados em junho na comparação com maio. O resultado acima das expectativas demonstra que a recuperação poderá ser mais veloz do que o esperado


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