Para deslanchar em 2020, o PIB brasileiro vai depender do desempenho de três setores: agronegócio, construção civil e consumo. É isso o que diz Sérgio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados. Juntos, lembra Vale, os três segmentos respondem por 40% da economia nacional. Se as projeções estiverem certas, eles não vão decepcionar.
Em 2020, o IBGE espera uma safra agrícola recorde de 246,7 milhões de toneladas, 2,2% acima de 2019. Apenas a produção de soja deve se expandir 8,7% (foto). Na construção civil, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) estima um avanço de 3% dos negócios e a criação de ao menos 200 mil empregos, o que se deve principalmente ao lançamento de linhas de crédito mais baratas. Por fim, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) projeta em 2020 um crescimento de 3,5% do varejo restrito e 5,3% do varejo ampliado (que inclui o ramo automotivo e materiais de construção).
Em 2020, o IBGE espera uma safra agrícola recorde de 246,7 milhões de toneladas, 2,2% acima de 2019. Apenas a produção de soja deve se expandir 8,7% (foto). Na construção civil, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) estima um avanço de 3% dos negócios e a criação de ao menos 200 mil empregos, o que se deve principalmente ao lançamento de linhas de crédito mais baratas. Por fim, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) projeta em 2020 um crescimento de 3,5% do varejo restrito e 5,3% do varejo ampliado (que inclui o ramo automotivo e materiais de construção).
PIB 2: Agenda de reformas é vital para o crescimento
O economista Sérgio Vale diz que o caminho para recuperar a confiança dos agentes econômicos e construir bases mais sólidas para o crescimento no longo prazo é seguir com a agenda reformista que começou a ser implementada no governo Temer. Vale considera que as medidas mais emergenciais devem ser tomadas no front fiscal. Não será tarefa fácil, especialmente em ano eleitoral. Como é tradição no Brasil, o segundo semestre será marcado pelos improdutivos embates políticos.
Marfrig vai lançar carne de porco vegana
Depois de lançar no Brasil a carne bovina vegetal, a Marfrig está em fase avançada de desenvolvimento de carne de porco vegana. A empresa tem um protótipo aprovado internamente e finaliza os ajustes comerciais para colocar o produto no mercado. O Brasil está na linha de frente do que pode se chamar de revolução vegana. Segundo o Ibope Inteligência, 30 milhões se pessoas, algo como 14% da população, se identificam com o vegetarianismo.
Apoiador de Trump compra fatia do Twitter
O bilionário Paul Singer, criador do fundo de investimentos Elliott Management e apoiador do presidente americano Donald Trump, comprou uma “fatia considerável” do Twitter e “planeja pressionar por mudanças na empresa”, de acordo com a agência Bloomberg. Entre as transformações está a possível substituição de Jack Dorsey, cofundador e principal executivo do Twitter. No ano passado, Dorsey proibiu publicidades políticas no site – é o oposto do que Elliott quer para a mídia social.
9,7% foi quanto cresceram, em 2019, as vendas de imóveis residenciais no país na comparação com o ano anterior, o que reafirma a retomada do setor. O levantamento foi feito pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que projeta um avanço de 10% em 2020
"Controle o seu próprio destino ou outra pessoa vai fazer isso por você", Jack Welch, lendário ex-CEO da General Eletric, que morreu ontem, aos 84 anos
Rapidinhas
A Unilever, em parceria com a startup Terra Drone Europe, realiza testes para iniciar o serviço de entrega de sorvetes por drones. A experiência foi feita com um modelo capaz de transportar três potes de sorvete da Ben & Jerry's. Segundo a empresa, a tendência é que o projeto funcione de
forma integrada com
aplicativos de delivery.
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O coronavírus começa a afetar os negócios no Brasil. Além da suspensão até 16 de abril dos voos da Latam entre São Paulo e Milão, outras companhias aéreas devem seguir pelo mesmo caminho.
Na Rua 25 de Março, maior
centro de comércio popular do
país, os produtos chineses
sumiram das lojas.
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Os patinetes elétricos vão e voltam das grandes cidades. Em janeiro, a Grow, responsável pelas operações das marcas Grin e Yellow, anunciou que eles deixaram de circular em diversas regiões do país. Agora a Uber dá o troco, com o lançamento do serviço em São Paulo. Se o projeto vingar, a ideia é levá-lo para outras capitais brasileiras.
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A brasileira Hypera Pharma, ex-Hypermarcas, comprou, por US$ 825 milhões, 18 medicamentos do portfólio da japonesa Takeda Pharmaceutical. Entre as marcas negociadas estão a Neosaldina e Dramin, muito conhecidas no mercado brasileiro. Com o negócio, a Hypera passa a ser a maior companhia do setor no país.