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Estado de Minas MERCADO S/A

Dados do emprego preocupam especialistas

Economistas, mercado financeiro e empresários esperavam reação mais forte do indicador depois da avalanche de notícias positivas dos últimos dias


postado em 01/11/2019 06:00 / atualizado em 01/11/2019 07:58


Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)


Os resultados do emprego divulgados ontem pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) trouxeram certa decepção. A taxa de desocupação está em 11,8%, leve queda em relação aos dois trimestres anteriores. O problema é que economistas, mercado financeiro e empresários esperavam reação mais forte do indicador depois da avalanche de notícias positivas dos últimos dias.

Como a recuperação continua modesta, é preciso buscar as razões de o país não conseguir gerar oportunidades para os 12,5 milhões de pessoas que estão sem trabalho. A primeira leitura é óbvia: a recessão brutal, que fez a economia encolher 7% entre 2015 e 2016, deixou sequelas ainda sentidas em 2019.

O segundo aspecto: a indústria e o varejo precisam de mais tempo para gerar volumes robustos de empregos. Com as taxas de juros nas mínimas históricas, o que deve estimular o crédito e o consumo, é de se imaginar que o terceiro trimestre traga a esperada virada. Se ela não vier, o governo terá motivos para se preocupar.

Lava-Jato e desastres ambientais impulsionam seguros

O valor acumulado de prêmios do seguro para executivos, o chamado D&O (da sigla em inglês “directors and officers”), subiu de R$ 359 milhões em 2015, para R$ 450 milhões em 2018. Já a sinistralidade disparou 93% nos últimos 4 anos. A modalidade de seguro, que ficou aquecida com a Lava-Jato e os desastres ambientais, deve registrar crescimento de 10% em 2019. Os dados foram analisados pelo advogado Ilan Goldberg, que lançará no STJ, no próximo dia 5 de novembro, um livro sobre o assunto.

rAPIDINHAS

» Em 2020, a companhia aérea holandesa Fly Caribbean Direct oferecerá voos diretos de São Paulo e Brasília para a ilha de Bonaire, no Caribe, conectando-se também a Aruba, Cancún, Havana e Punta Cana. A empresa terá voos diários, vendidos principalmente nos pacotes de operadores turísticos.

» E por falar em aviação: o mercado brasileiro deve crescer entre 2% e 3% em 2019 – e isso apesar do colapso da Avianca Brasil. Nesta semana, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou que a sua meta é expandir o mercado nacional de 120 milhões para 200 milhões de passageiros e de 140 para 200 destinos.

» A IBM anunciou nesta semana o primeiro registro de recém-nascido no Brasil por meio da tecnologia blockchain. A iniciativa, que obviamente seguiu normas e procedimentos legais, foi possível graças à empresa Growth Tech, que fornece serviços cartoriais usando a plataforma IBM Blockchain. O bebê nasceu no Rio de Janeiro.

» Ao contrário do que muitos especialistas disseram, o mercado de contact center não parece estar condenado pelo avanço tecnológico. Ele deverá crescer 5,6% até dezembro, faturando R$ 54,14 bilhões em 2019, segundo levantamento realizado pela consultoria E-Consulting. O índice confirma a ascensão do segmento, que arrecadou R$ 51,26 bilhões no ano passado.


Amazon 1: Empresa sofre para emplacar no Brasil

Depois de anunciar, em setembro, a ampliação do serviço Prime no Brasil, com descontos na assinatura do streaming de vídeo e frete grátis na entrega de pedidos, a Amazon agora vai acrescentar 25 categorias em seu catálogo de produtos, como cafés, bebidas e artigos para pets. Apesar do esforço, não tem sido fácil a vida da empresa no país. Segundo o site Reclame Aqui, a avaliação dos usuários do e-commerce da Amazon é pior do que a de rivais, como Magazine Luiza, Centauro e Shoptime.
 
Júlio Vilela/Amazon/Divulgação
(foto: Júlio Vilela/Amazon/Divulgação )

Amazon 2: Mercado brasileiro é difícil para estrangeiros

Walmart, Forever 21, Topshosp – não faltam exemplos de gigantes do varejo que não emplacaram no Brasil. A americana Amazon repetirá o mesmo roteiro? “O mercado do varejo eletrônico brasileiro tem peculiaridades em relação ao americano, em questões como comportamento do consumidor, dificuldades logísticas, arcabouço tributário complexo e desenvolvimento do relacionamento com sellers, o que dificulta a entrada de estrangeiros”, escreveu a Guide Investimentos, em relatório.



US$ 391 milhões
foi quanto os turistas estrangeiros gastaram no Brasil em setembro, segundo o Banco Central. O valor é 4,86% maior do que o observado no mesmo mês de 2018


 
Nati Harnik/TV Brasil/Divulgação
(foto: Nati Harnik/TV Brasil/Divulgação )
"O mercado de ações é uma máquina de transferir dinheiro dos impacientes 
para os pacientes”
Warren Buffett, lendário investidor americano

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