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Resultados fracos da indústria preocupam empresários

Analistas de bancos e corretoras preveem queda de 0,29% da produção industrial brasileira, devido ao desemprego alto e o consequente consumo fraco dos brasileiros


postado em 10/09/2019 04:00 / atualizado em 10/09/2019 08:38

Partidários do presidente Jair Bolsonaro durante as eleições, grandes empresários demonstram sua insatisfação com os rumos da economia, que prejudicam a indústria(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press )
Partidários do presidente Jair Bolsonaro durante as eleições, grandes empresários demonstram sua insatisfação com os rumos da economia, que prejudicam a indústria (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press )
O dado mais alarmante divulgado ontem pelo Relatório de Mercado Focus, do Banco Central, diz respeito ao desempenho da produção industrial em 2019. Os economistas do mercado financeiro projetam agora uma queda de 0,29% na performance da indústria brasileira em 2019 (na foto, linha de produção de automóveis). No início do ano, a expectativa era de crescimento de 3,17%. Com o alto desemprego e o consumo parado, a demanda por produtos industriais não tem como crescer. Isso é um problema sério. Indústria fraca, com excesso de ociosidade, é tudo o que o governo não precisa agora. Empresários graúdos que no ano passado fecharam apoio ao então candidato Jair Bolsonaro já começam a cobrar resultados melhores da economia. Se a retomada não vier logo, a pressão irá aumentar. A elite empresarial continua em sintonia com o governo e, evidentemente, defende a agenda de reformas. O problema é que essa mesma elite está cada vez menos receptiva a promessas. Quer resultados concretos já.

RAPIDINHAS

» A chinesa Didi, dona da 99 no Brasil, começou a operar uma frota de carros autônomos em Xangai. O usuário chama o veículo por aplicativo e, ao entrar no automóvel, confirma o destino após tocar em uma tela. Por enquanto, os carros vão percorrer apenas trechos pré-definidos, mas a ideia é que, no futuro próximo, circulem livremente pela cidade.

» Uma pesquisa realizada por Travis Bradberry e Jean Greaves, autores do livro Inteligência Emocional 2.0, constatou que só 36% das pessoas possuem inteligência emocional, característica que define quem sabe conduzir situações difíceis no mundo corporativo. Ambos negociam sua vinda ao Brasil para uma série de palestras. 

» As escolas de negócios estão em alta no país. Exemplo disso é a Proseek Escola de Negócios e Finanças, que espera crescer acima de dois dígitos em 2019. Liderada por dois sócios oriundos da XP Investimentos, a empresa atendeu quase mil alunos, a maioria deles formada por profissionais que querem trabalhar no mercado financeiro.

» O mundo corporativo parece ter despertado para a tragédia das queimadas na Amazônia. O Magazine Luiza anunciou ontem a doação de picapes, drones e outros equipamentos ao estado do Pará para auxiliar no combate aos incêndios. Segundo a empresa, a iniciativa partiu do presidente Frederico Trajano.

7,2 milhões  de trabalhadores brasileiros deverão passar por treinamento até 2022 em razão das mudanças impostas pela inteligência artificial, segundo pesquisa realizada pela IBM. A falta de especialistas na área pode afetar o crescimento das empresas



"Trump respeita muito a sua própria intuição e não escuta nenhuma autoridade em particular. Então, penso que se tornará ainda mais feroz à medida que seus índices de aprovação diminuírem”
(foto: PETRAS MALUKAS/AFP 14/12/2013)
(foto: PETRAS MALUKAS/AFP 14/12/2013)

. Robert Shiller, prêmio Nobel de Economia em 2013

Mercado financeiro mantém apoio incondicional a Bolsonaro
Gestores, analistas e especialistas do mercado financeiro se tornaram uma espécie de tropa de choque do governo Jair Bolsonaro. No Twitter, criaram uma comunidade que mantém apoio incondicional ao presidente, mesmo nas polêmicas mais incendiárias. Uma das vozes mais ativas do movimento é a de Henrique Bredda, sócio da firma de investimentos Alaska e gestor de um dos fundos de ações de melhor performance do Brasil. Bom de briga, Bredda virou guru da turma.

Bunge e BP juntas em bioenergia
A americana Bunge e a britânica BP se uniram para criar a BP Bunge Bioenergia. A empresa terá 50% de participação de ambas as companhias e deve se tornar a segunda maior do setor sucroenergético do país, atrás da Raízen. Com a adição dos ativos da Bunge, com suas oito usinas, e da BP, com três unidades, a BP Bunge Bioenergia terá capacidade de moagem de 32 milhões de toneladas por ano. A transação envolve um pagamento à Bunge de US$ 775 milhões.

O fracasso do carsharing
Tinha tudo para dar certo, mas se tornou um trauma na vida do empresário Leonardo Domingos. A startup Urbano LD Sharing, que chegou a São Paulo em 2017 com a proposta de ser a primeira empresa de compartilhamento de carro elétrico do país, fechou as portas e deixou um prejuízo estimado em R$ 3 milhões, com a devolução de 60 carros BMW i3 e Smart, da Mercedes-Benz. A pessoas próximas, Domingos tem dito que o carsharing é uma falácia e que nunca mais irá investir no ramo.

 

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