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A declaração de guerra da Azul

Como acontece em qualquer ramo de negócios, a baixa concorrência leva ao aumento de preços


postado em 19/06/2019 06:00 / atualizado em 19/06/2019 08:43

O setor aéreo brasileiro está em guerra. A troca de farpas entre Jerome Cadier, presidente da Latam, e John Rodgerson, chefe da Azul, é apenas o começo do que promete ser uma longa batalha. A Azul prepara uma campanha para atacar a concentração de mercado no país. Atualmente, Latam e Gol detêm 95% das operações em Congonhas, o mais rentável terminal aéreo do Brasil. Como acontece em qualquer ramo de negócios, a baixa concorrência leva ao aumento de preços. Desde a saída da Avianca da ponte aérea Rio-São Paulo, o valor das passagens no trecho dispararam 64%, segundo a Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abracorp). “A Azul está certa de que os órgãos reguladores serão capazes de manter a segurança jurídica e ao mesmo tempo ampliar a concorrência, favorecendo os consumidores brasileiros”, disse a Azul em nota. Não é de hoje a insatisfação da companhia. Em maio, ela abandonou a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) sob a alegação de que estava sendo preterida pelas rivais.

Na Natura, aposta na diversidade agrícola
A produção de óleo de palma agride o meio ambiente, mas algumas empresas lutam contra isso. A Natura criou o Sistema Agroflorestal Dendê, que promove a diversidade agrícola em uma mesma unidade produtiva. Em 2018, 11 unidades desse tipo foram implantadas em Tomé-Açu, no Pará, e a ideia é ampliar o projeto. Ao associar o cultivo do óleo de palma com outras espécies agrícolas e florestais, a Natura afirma ter reduzido o número de pragas e doenças, e melhorado a qualidade do solo.

Linea mergulha no mundo digital
A Linea Alimentos, maior fabricante de produtos diets do país, vai mergulhar no e-commerce. Segundo um executivo da companhia, a estratégia on-line tem sido desenhada discretamente, para não criar atritos com os atuais distribuidores. De acordo com dados da consultoria Nielsen, a Linea detém 45% do mercado de sucralose, adoçante usado para substituir o açúcar. A empresa negocia estender o contrato com a atriz Juliana Paes para lançar a nova fase digital.

Aeroportos vendem mais do que shoppings
Enquanto as vendas em shoppings despencam no mundo inteiro, os terminais de aeroportos estão se tornando um refúgio seguro para grandes marcas. Em 2018, pela primeira vez em seis décadas, a grife americana de produtos de beleza Estée Lauder gerou mais receitas nos aeroportos do que nas lojas de departamentos. Dona de marcas como Balenciaga, Gucci e Yves Saint Laurent, a Kering também tem obtido resultados melhores nos terminais aéreos.

RAPIDINHAS

l A consultoria Eurasia divulgou um relatório recheado de otimismo. Segundo os analistas da empresa, a chance de aprovação da reforma da Previdência aumentou de 85% para 90% e a estimativa de economia com as novas regras subiu de R$ 700 bilhões para R$ 800 bilhões. O motivo é curioso: o medo da crise elevou o apoio no Congresso para as mudanças.

l A divisão agrícola da alemã Bayer, uma das maiores empresas químicas do mundo, definiu uma meta ousada de redução de impacto ambiental: 30% até 2030. Para alcançar o objetivo, a companhia promoverá a integração de novos negócios agrícolas e vai aprimorar técnicas de produção.

l A crise impulsionou investimentos em ferramentas de gestão. Prova disso é a ValeCard, maior companhia especializada em RH e gestão de frotas do país. No ano passado, a companhia faturou R$ 3,1 bilhões, alta de 26% ante 2017. A ValeCard oferece serviços como telemetria, que permite ao gestor monitorar o desempenho de carros e motoristas.

l Dados apurados pela revista americana Forbes mostram a força das marcas da NBA. O Toronto Raptors, campeão da temporada, está avaliado em US$ 1,7 bilhão. Em 2014, valia US$ 520 milhões. O Golden State Warriors, vice-campeão, tem números melhores, com valor de mercado de US$ 3,5 bilhões. Em 2014, valia US$ 750 milhões.

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