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Estado de Minas

Programa em que o PSDB diz que 'errou' é um tiro no pé, diz Aloysio Nunes

O ministro das Relações Exteriores publicou um textão no Facebook no qual disse que a peça é uma inépcia publicitária que não o representa


postado em 17/08/2017 20:57 / atualizado em 18/08/2017 11:44

Aloysio Nunes disse que seu ministério vai bem e pediu ao PSDB que aponte os 'impuros'(foto: Marcos Oliveira )
Aloysio Nunes disse que seu ministério vai bem e pediu ao PSDB que aponte os 'impuros' (foto: Marcos Oliveira )

A propaganda partidária do PSDB em que o partido diz que “errou” desagradou o ministro das Relações Exteriores e vice-presidente nacional da legenda, Aloysio Nunes (SP), que disse, nesta quinta-feira (17), que a peça não o representa. O tucano publicou uma análise em suas redes sociais na qual classifica o programa de “um monumento à inépcia publicitária” e "um tiro no pé".

Assista ao vídeo
 

Segundo Nunes, o programa expressa uma “confusão política”. Ele critica os spots que foram ao ar anunciando que o PSDB errou “sem dizer exatamente onde está o erro”. O ministro afirma que os governos que apoiou e dos quais participou não praticaram fisiologismo, troca de favores e distribuição de vantagens como forma de obter votos no Legislativo. “De quem o programa está falando?”, questiona.

Aloysio diz que colocar os “políticos” como sujeitos responsáveis por esses atos “é uma forma pantanosa e politicamente irresponsável de diluir as culpas pela degradação institucional”.

Tiro no pé


“O PT, aliás, do Lula ao mais modesto dos seus aderentes, deve estar dando gargalhadas diante desse enorme tiro que a direção interina do PSDB desferiu no nosso próprio pé”, afirma.

De acordo com o ministro, o programa vai ao ar em um momento em que o presidente Michel Temer (PMDB) trabalha para conseguir aprovar as reformas da Previdência e política e de um racha interno no PSDB. Parte da legenda quer rever a decisão de permanecer apoiando o governo Temer.

“Pergunto aos marqueteiros: o apoio do PSDB ao governo Temer, os cargos que ocupamos, foram negociados por baixo do pano, por fisiologismo ou apego aos cifrões que aparecem nos olhos dos bonequinhos em que o programa representa “os políticos”? Talvez, então, nós sejamos os puros entre os impuros!”, afirma.

Carapuça


Nunes pede que o PSDB aponte “quem são os impuros”, pois ele não veste a carapuça. O ministro também reclama da parte que o locutor diz que o Brasil está parado e contesta. “Não está. No meu ministério não está, nem no da Luislinda (Direitos Humanos), no do Bruno (Araújo, das Cidades), ou do (Antônio) Imbassahy (Secretaria de Governo)”, disse.

“Esse programa não me representa. Não participei de sua concepção, e em nenhum momento minha opinião foi demandada. Ele passa ao largo dos problemas urgentes do país e das opções que o PSDB tem o dever de apresentar para seu enfrentamento”, disse.


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