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Estado de Minas

Mineiro de BH baleado durante protesto em Brasília está em estado grave

Carlos Geovani Cirilo, de Belo Horizonte, levou um tiro no maxiliar.Militares foram filmados apontando armas de fogo contra manifestantes


postado em 25/05/2017 23:37

O mineiro Carlos Geovani Cirilo, de 61 anos, morador de Belo Horizonte, está internado em estado grave em Brasília. Ele levou um tiro no maxilar nessa quarta-feira durante protesto que pedia a saída do presidente Michel Temer (PMDB). Carlos é aposentado e filiado à Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais de Minas Gerais (Asthemg). A suspeita é de que Carlos tenha sido baleado por policiais militares, flagrados apontando armas de fogo durante confronto com manifestantes.

De acordo com a União Geral dos Trabalhadores de Minas Gerais (UGT-MG), o aposentado estava na caravana da entidade 'para participar da marcha e do ato público unificado contra as reformas do governo Temer'. Ele está internado no Hospital de Base.

O ato realizado por nove centrais sindicais para pedir a renúncia do presidente Michel Temer e protestar contra as reformas da Previdência e trabalhista terminou em confronto e vandalismo na Esplanada dos Ministérios. Manifestantes depredaram oito prédios públicos, além da Catedral, destruíram pontos de ônibus e atearam fogo em banheiros químicos. Segundo a Secretaria de Segurança do Distrito Federal, 49 pessoas ficaram feridas - incluindo Carlos - e oito foram presas.

Em nota, a UGT criticou a violência sofrida pelo mineiro. "A UGT-MG repudia a ação de violência da polícia ao atentar contra a vida de um senhor aposentado que foi à Brasília simplesmente defender os direitos da classe trabalhadora. Não se trata, em nenhuma hipótese, de baderneiro ou criminoso envolvido em atos de vandalismo ou coisa do gênero conforme a polícia deu a entender".

Ver galeria . 15 Fotos AFP/Agências Brasil e Senado
(foto: AFP/Agências Brasil e Senado )


Familiares do aposentado viajaram para Brasília para acompanhar o tratamento.

A informou que PM vai abrir inquérito para investigar os policiais filmados com arma de fogo na mão e informou que a conduta não é procedimento adotado em protestos.


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