(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Imprensa internacional destaca gravação da JBS que incrimina Temer

Novas denúncias envolvendo o presidente da República ganham destaque nos jornais e sites estrangeiros


postado em 17/05/2017 23:25 / atualizado em 18/05/2017 00:02

A notícia de que o presidente Michel Temer (PMDB) foi gravado por um dos donos da JBS, Joesley Batista, dando aval para a compra do silêncio do deputado cassado Eduardo Cunha repercutiu na imprensa internacional.

O Clarín, da Argentina, lembra que Cunha comandou todo o processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff e que conduziu a queda da petista com "grande respaldo da grande maioria da Câmara dos Deputados". O jornal observa que, no PMDB, Cunha gozava de forte influência e "conhecia em detalhes as tramoias dos principais chefes políticos desse núcleo partidário".


O também argentino La Nación classificou a notícia como uma "fortíssima bomba política" que ameaça o governo Temer um ano após o "polêmico impeachment" de Dilma. O periódico observa que tais denúncias contra Temer coloca o presidente em uma situação jurídica "delicada", uma vez que os supostos crimes teriam ocorrido no exercício de seu mandato.
Já o El País do Uruguai destacou a frase "tem que manter isso", dita por Temer na conversa com a JBS, referindo-se a uma mesada que Cunha estava recebendo. A publicação ainda deu espaço para um ato falho cometido pelo âncora do Jornal Nacional, William Bonner, que chamou Temer de "ex-presidente".
O português Público apontou o "tempo recorde" em que a delação premiada da JBS foi negociada, se comparada com os dez meses de negociação no caso da Odebrecht e da OAS.

(Flavia Alemi e Matheus Maderal)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)