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Estado de Minas

'Bastava ter ouvido antes", ironiza Renan sobre mudanças de Temer na Previdência

O governo federal voltou atrás e decidiu flexibilizar cinco pontos da reforma, entre eles a idade mínima de 65 anos


postado em 06/04/2017 19:01 / atualizado em 06/04/2017 19:11

(foto: Antonio Cruz/Agencia Brasil)
(foto: Antonio Cruz/Agencia Brasil)

O senador Renan Calheiros voltou a alfinetar o governo de Michel Temer nesta quinta-feira. Em nota, ele ironizou recuo do governo em cinco pontos da reforma da Previdência anunciados hoje pelo relator da proposta e Arthur Maia. Segundo Calheiros as mudanças no sistema podem ser feitas sem “penalizar os trabalhadores”, mas para isso “bastava ter ouvido antes”.

“Esses recuos do governo mostram que é possível fazer reforma da Previdência para a próxima década sem seguir a conta do mercado (R$ 738 bilhões em 10 anos), sem empobrecer o nordeste e sem penalizar os trabalhadores. Bastava ter ouvido antes”, afirmou.

Renan vem trocando farpas com o governo de Michel Temer de forma mais intensa desde a semana passada. Ele tem subido o tom, principalmente contra as reformas. ele chegou a dizer que, "se continuar como está, o governo vai cair para um lado e o PMDB para o outro".

No último fim de semana, chegou a afirmar que Michel Temer não ouvia outras pessoas que seu governo era errático.

O presidente teve, pela manhã, mais uma de muitas reuniões com parlamentares da base aliada para discutir o tema, quando Temer, ministros e o relator da reforma na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA), acertaram cinco pontos da reforma que o Planalto aceitou negociar e flexibilizar com os deputados.

Como já vinha sendo exposto pelo governo e pelo próprio Maia, a idade mínima de 65 anos para ter direito à aposentadoria não é negociável. Segundo Temer, é certo que “o problema central é o problema da idade”.

Ainda na saída do Itamaraty, o presidente disse que os pontos que o governo se propõe a negociar não devem, a princípio, impactar o orçamento. “Nós vamos analisar as mudanças para saber se têm alguma repercussão de natureza fiscal. Aparentemente não”.

A previsão é que o relatório de Maia seja apresentado até a próxima quarta-feira (12) à Comissão Especial de Reforma da Previdência, presidida pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS).(Com Agências). 


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