O ex-vereador Bruno Miranda (PDT) foi nomeado nesta sexta-feira secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico no governo do prefeito Alexandre Kalil (PHS). Depois de não conseguir se reeleger para mais um mandato, o pedetista assume o cargo no Executivo em uma das mais importantes pastas com salário de R$ 17,1 mil, pouco mais do que os R$ 15 mil que ganhava como vereador – o salário dos atuais parlamentares foi reajustado para R$ 16,5 mil.
Miranda disse ter sido convidado por Kalil e pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, o também ex-vereador Daniel Nepomuceno. “É uma pasta importante que promove o desenvolvimento da cidade, dialoga com o setor produtivo e os municípios. Já estive na prefeitura como secretário de Esporte e Lazer em 2013 e colocamos as academias a céu aberto na cidade”, conta.
Apesar de ter sido derrotado nas urnas, o ex-vereador afirma que teve um desempenho melhor do que alguns parlamentares que foram eleitos. Ele foi barrado por causa do coeficiente eleitoral do partido. “Tive 7,2 mil votos, mais do que 70% da câmara que foi eleita, fui o 15º de 41 em número de votos, mas a regra eleitoral me deixou de fora”, lamenta.
PDT x Sargento
No segundo turno das eleições, o PDT, que teve o deputado Sargento Rodrigues como candidato à prefeitura, decidiu por meio de sua executiva estadual apoiar Kalil. A alegação foi que questões programáticas ensejaram a adesão. Bruno Miranda fez parte deste grupo.
Um dia antes, o candidato derrotado Sargento Rodrigues declarou apoio ao adversário do prefeito, deputado João Leite (PSDB), levando com ele representantes da classe policial. Vieram de Sargento Rodrigues algumas das críticas mais incisivas a Kalil durante toda a campanha. O opositor chegou a chamar Kalil de desequilibrado e o acusou de ostentar vida de rico.
Conta única na PBH
Também nesta sexta-feira, o prefeito Alexandre Kalil assinou decreto criando um grupo de estudos para a criação da conta única da PBH. Segundo o texto, o objetivo é buscar a gestão eficiente de recursos mediante controle operacional de procedimentos de unidade de tesouraria de forma automatizada. A ideia é aperfeiçoar a alocação dos recursos públicos, unificando as disponibilidades de caixa. O decreto também fala em mais transparência na administração da verba.