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Estado de Minas

Temer pediu R$ 10 milhões à Odebrecht, diz delator


postado em 09/12/2016 19:49 / atualizado em 09/12/2016 22:51

São Paulo, 09 - Em deleção premiada, o executivo Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht disse que  o presidente Michel Temer (PMDB) pediu R$ 10 milhões ao empreiteiro Marcelo Odebrecht em 2014. As informações são  do site BuzzFeed e da Revista Veja. Cláudio Melo Filho é um dos 77 delatores da empreiteira na Operação Lava-Jato. Por meio de nota à imprensa, o presidente Temer informou que repudia com veemência as falsas acusações do do executivo da empreiteira.

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O jornal "O Estado de S. Paulo" confirmou que Temer teve dois encontros com Odebrecht. Uma das reuniões foi um jantar entre o então vice-presidente, Marcelo Odebrecht e o hoje ministro chefe da Casa Civil Eliseu Padilha no Palácio do Jaburu. Em outro encontro, em São Paulo, Temer estaria acompanhado de seu colega de partido Henrique Alves. Ambos, segundo a delação, pediram dinheiro a executivos da empreiteira, em troca de uma obra.

A revista informou nesta sexta-feira, 9, que teve acesso à íntegra dos anexos da delação de Melo Filho, que trabalhou por doze anos como diretor de Relações Institucionais da Odebrecht.

Segundo o delator, os R$ 10 milhões foram pagos em dinheiro vivo ao braço direito do presidente, o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. O dinheiro também teria sido repassado ao assessor especial do peemedebista, José Yunes, seu amigo há 50 anos.

Segundo a revista, deputados, senadores, ministros, ex-ministros e assessores da ex-presidente Dilma Rousseff também receberam propina.

O delator apresentou e-mail, planilhas e extratos telefônicos para provar suas afirmações. Uma das mensagens mostra Marcelo Odebrecht, o dono da empresa, combinando o pagamentos a políticos importantes, identificados por valores e apelidos como "Justiça", "Boca Mole", "Caju", "Índio", "Caranguejo" e "Botafogo".

Repúdio

 

Em nota, o presidente Temer repudiou as acusações feitas pelo executivo da Odebrecht. Por meio de sua assessoria, o presidente informou que as doações feitas pelas construtora ao PMDB foram todas por transferência bancária e rdeclaradas ao TSE. A nota informa ainda que não houve caixa 2, nem entrega de dinheiro a pedido do presidente. 


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