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Estado de Minas

Manifestante registra BO e diz que foi atropelado por carros de senadores


postado em 17/11/2016 21:07

Brasília, 17 - Um estudante que participou de um protesto em frente ao Palácio da Alvorada na noite de quarta-feira, 16, registrou um boletim de ocorrência alegando que foi atropelado por dois carros oficiais de senadores. Um dos veículos seria do novo líder do governo no Congresso, Romero Jucá (PMDB-RR). O outro do senador João Alberto (PMDB-MA).

As assessorias de imprensa dos dois parlamentares negam essa versão e afirmam que os manifestantes impediram as passagens dos carros e alguns chegaram a se jogar sob os veículos.

O caso vai ser investigado pela 5ª Delegacia de Polícia de Brasília. Segundo relatos de manifestantes que estavam no local, os carros dos senadores não diminuíram a velocidade quando se aproximaram da manifestação, o que teria causado o acidente.

O grupo foi até o Palácio da Alvorada protestar contra a proposta de emenda à Constituição que tramita no Senado e estabelece um teto para os gastos públicos. No momento, o presidente Michel Temer oferecia um jantar aos parlamentares da base para discutir o assunto.

Outra manifestante, a professora Camila Tenório Cunha, também registrou um boletim de ocorrência acusando a segurança da Presidência da República de agredi-la durante a confusão.

Em nota, o senador João Alberto lamentou o que chamou de "incidente" e disse considerar os protestos de estudantes "legítimos" quando feitos "de forma pacífica e ordenada". "De fato, o que houve foi que um estudante ao se aproximar do carro do referido senador, se jogou sobre o capô, enquanto outros protestantes cercaram o veículo danificando um carro oficial", disse.

Segundo o senador, o caso também foi registrado na Polícia Legislativa "para que sejam apuradas as responsabilidades".

A assessoria de Jucá também afirmou que o carro do senador foi atacado, ficou com o capô amassado, e que o motorista do senador possui experiência para não reagir nestes momentos.

Procurada, a Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto disse que não iria comentar o assunto.


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