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Estado de Minas

Câmara dos Deputados vota hoje teto para gastos públicos

Se aprovada a PEC do Teto, durante 20 anos os gastos públicos só poderão ser reajustados de acordo com a inflação do ano anterior


postado em 10/10/2016 08:08 / atualizado em 10/10/2016 09:11

O presidente Michel Temer acompanhado dos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Renan Calheiros, respectivamente, durante jantar com a base aliada no Palácio da Alvorada(foto: Marcos Corrêa/PR)
O presidente Michel Temer acompanhado dos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Renan Calheiros, respectivamente, durante jantar com a base aliada no Palácio da Alvorada (foto: Marcos Corrêa/PR)

O governo do presidente Michel Temer enfrenta mais um teste de força na manhã desta segunda-feira. Na pauta da Câmara dos Deputados está a votação da PEC que limita, por 20 anos, o teto de gastos públicos, com correção condicionada à inflação do ano anterior. Nesse domingo, Temer reuniu 300 parlamentares e familiares em um jantar no Palácio da Alvorada para garantir apoio ao ajuste fiscal elaborado pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, disse nesse domingo que o governo está confiante na aprovação da PEC do Teto. Ele chegou a calcular que 350 deputados votarão pela aprovação em primeiro turno da proposta.

De acordo com Geddel, cerca de 280 parlamentares participaram do jantar e firmaram o compromisso de votar favoravelmente à proposta. Para ser aprovado, o texto precisa de no mínimo 308 votos. “Foram um pouco mais ou um pouco menos de 280, mas foi uma presença extremamente expressiva. Vamos contar com quórum significativo e vamos aprovar a matéria. Acho que com mais de 350 votos”, afirmou.

Agradecimento


Durante o jantar, dois economistas falaram para tentar convencer os deputados sobre a necessidade de aprovação da matéria. Em seguida discursaram os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que também defenderam a aprovação.

Último


Temer foi o último a usar a palavra e, segundo Geddel, agradeceu o apoio da base aliada. “O tom do presidente Temer foi de agradecimento pelo apoio que tem sido dado e reafirmando a importância para o país da aprovação expressiva dessa matéria.”

A PEC foi enviada pelo governo no primeiro semestre e estabelece que, pelos próximos 20 anos, as despesas da União só poderão ser reajustadas pela inflação do ano anterior.

Líderes


Além dos presidentes da Câmara e do Senado também estiveram presentes os líderes Antonio Imbassahy (PSDB-BA), Baleia Rossi (PMDB-SP), Rogério Rosso (PSD-DF), Pauderney Avelino (DEM-AM) e Jovair Arantes (PTB-GO). Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Dyogo Oliveira (Planejamento), Mendonça Filho (Educação) e Ronaldo Nogueira (Trabalho) também participaram do encontro.

(Com Agência Brasil)


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