(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Candidatos à PBH participam de encontro com empresários e discutem assuntos polêmicos

Os candidatados logiaram documento que trata de 52 temas, muitos deles polêmicos, como a regulamentação do aplicativo Uber


postado em 24/09/2016 06:00 / atualizado em 24/09/2016 07:30

Público formado por lojistas e empresários do comércio ouviu a apresentação de dois candidatos a prefeito da capital e dois a vice-prefeito (foto: Braulio Filgueiras /CDL-BH/Divulgacao )
Público formado por lojistas e empresários do comércio ouviu a apresentação de dois candidatos a prefeito da capital e dois a vice-prefeito (foto: Braulio Filgueiras /CDL-BH/Divulgacao )

Para convencer lojistas e empresários de vários setores do comércio de Belo Horizonte, quatro candidatos a prefeito e a vice da capital apresentaram na manhã de ontem suas propostas para governar a cidade. No evento, organizado pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH) e pelo movimento “BH Novos Tempos”, cada candidato recebeu um documento com 52 propostas elaboradas pelos organizadores. Apesar de o documento trazer temas polêmicos, que normalmente deixam os candidatos em cima do muro, como a regulamentação do aplicativo Uber, todos elogiaram as propostas durante o encontro.


Os dois candidatos que estão na frente das pesquisas eleitorais, João Leite (PSDB) e Alexandre Kalil (PHS), foram representados pelos seus vices, Ronaldo Gontijo (PPS) e Paulo Lamac (Rede). O candidato do PTdoB, Luis Tibé, também foi representado pelo vice, Felipe Teixeira. Participaram do evento os candidatos Délio Malheiros (PSD) e Rodrigo Pacheco (PMDB).

O primeiro a falar, seguindo ordem da pesquisa Ibope, divulgada dia 14, foi Gontijo, que criticou as gestões passadas por “não terem enfrentado problemas sérios da educação municipal”. Segundo o candidato a vice-prefeito de João Leite, o modelo de escola plural criou na cidade uma “geração de analfabetos funcionais”. Ele criticou também as filas enormes para que mães consigam matricular seus filhos em creches: “O problema para a faixa de até 3 anos permanece, são filas enormes e grande parte das mães não são atendidas”.

O deputado Paulo Lamac fez duras críticas à atual gestão de Marcio Lacerda (PSB). Afirmou que a prefeitura deixa uma “conta enorme para ser paga nos próximos anos” e que “a política do toma lá dá cá da atual administração criou um número enorme de apadrinhados na prefeitura”. Lamac disse ainda que o candidato Délio tem “atuado de forma desesperada para tentar associar Kalil ao PT”, partido que passa por momento de grande rejeição.

Após a apresentação dos dois primeiros colocados nas pesquisas, o público que acompanhava as apresentações passou a diminuir consideravelmente, deixando grande parte das cadeiras vazias no auditório montado para o encontro.

O vice-prefeito Délio Malheiros, candidato do PSD, defendeu a atual gestão e citou os trabalhos na educação infantil como modelo para o país. Ele avaliou que a população belo-horizontina “não vai entregar a prefeitura para aventureiros”, em referência ao ex-presidente do Atlético, que nunca ocupou cargo na administração pública, e atacou o adversário: “Não se esqueçam, o Kalil é o braço do PT nestas eleições”.

O vice de Tibé, Felipe Teixeira, falou por pouco mais de cinco minutos e criticou a atual gestão de Lacerda. Segundo ele, o “descuido da prefeitura com as ruas da capital nos últimos anos” tem afetado diretamente o setor do comércio. O candidato Rodrigo Pacheco (PMDB) encerrou o encontro prometendo “mais diálogo com os setores da sociedade” e criticando os problemas de segurança pública na capital, que, segundo ele, “é três vezes mais violenta do que São Paulo”.

‘Cenário ruim’ Antes do encontro, os candidatos receberam um documento com propostas elaboradas pelo movimento “BH Novos Tempos” sobre temas como desenvolvimento urbano, integração metropolitana, mobilidade, saúde, educação, tecnologia, turismo, cultura e convenções. Ao abrir o evento, o presidente da CDL-BH, Bruno Falci, cobrou dos candidatos uma atenção maior para áreas que influenciam o comércio da cidade. “Precisamos de uma cidade mais dinâmica, que incentive e promova os negócios”, afirmou. Segundo Falci, os “cenários econômico e político muito ruins” fazem com que as eleições municipais se tornem fundamentais para o desenvolvimento econômico de Belo Horizonte nos próximos anos.

 

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)