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Estado de Minas

Temer propõe "salvação nacional" com união de partidos, em entrevista à CNN

O vice-presidente voltou a negar que haja um golpe em curso: "Que conspiração estou liderando? Tenho o poder de convencer 367 membros do Congresso?"


postado em 25/04/2016 22:56

(foto: Reprodução/ CNN)
(foto: Reprodução/ CNN)

As placas no caminho do Palácio do Jaburu, em Brasília, chamaram a atenção da equipe de reportagem da rede de TV americana CNN. Os sinais indicativos da residência oficial do vice-presidente têm intervenções em forma de protesto, com referência ao que os manifestantes consideram um golpe. Michel Temer, em entrevista que o canal divulgou nesta noite, rebate a acusação: "Não há um golpe neste país, não há qualquer tentativa de violar a Constituição". Temer citou pesquisas de opinião que apontam apoio de 62% ao impedimento da presidente Dilma Rousseff.

Temer aproveitou para refutar a afirmação da presidente, em entrevistas à mídia internacional, de que ele seria um conspirador, à espreita da faixa presidencial. "Que conspiração estou liderando? Tenho o poder de convencer 367 membros do Congresso? Mais da metade da população brasileira. Acredito que a presidente está errada também neste ponto".

A CNN relembra detalhes da extinta aliança do PT com o PMDB federais, incluindo as bençãos do mentor de Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A emissora se refere ao rompimento como "o último acidente em um cenário político em avançada degradação, com um crescente escândalo político que sacode o governo meses antes do país sediar os Jogos Olímpicos".

"Minha propota é uma de reconciliação nacional, de pacificação nacional", afirmou Temer. À emissora, disse que propõe um governo que possa atuar como "salvação nacional": "Que unifique todos os partidos, incluindo os da oposição. Acho que esse é o único caminho para sair da crise. Meu objetivo vai ser, com o apoio das forças políticas do país, formar uma equipe que me aconselhe e garanta governabilidade, para ajudar a recuperação da economia e coloque o país de volta nos trilhos, para uma eleição suave em 2018". Veja a entrevista aqui.


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