(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

CPI da Petrobras visita Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco

O objetivo é fazer um relatório sofre o andamento da construção da refinaria


postado em 18/05/2015 09:59 / atualizado em 18/05/2015 10:05

Valor do empreendimento aumentou em mais de 500% em relação ao preço inicial(foto: Petrobras/Divulgação)
Valor do empreendimento aumentou em mais de 500% em relação ao preço inicial (foto: Petrobras/Divulgação)

Quatro deputados federais que compõem a CPI da Petrobras vão fazer uma vistoria nesta segunda-feira, a partir do meio-dia, nas dependências da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), localizada no Complexo Industrial de Suape, em Pernambuco. O grupo, composto por dois parlamentares pernambucanos, Kaio Maniçoba (PHS) e Fernando Monteiro (PP/PE) - os demais visitantes são Altineu Côrtes (PR/RJ) e delegado Waldir (PSDB/GO) -, pretende analisar e fazer um relatório do andamento da construção do empreendimento.

A obra é uma das citadas e investigadas na Operação Lava-Jato, devido ao suposto superfaturamento dos seus valores decorrente do esquema de corrupção que desviou sistematicamente recursos da Petrobras. Além disso, vem sendo alvo de auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU), que já apontou irregularidades em contratos. O custo da obra se multiplicou nesses anos e saiu dos US$ 2,4 bilhões, previstos inicialmente, para US$ 18,5 bilhões.

"O que chega para a gente no papel é diferente da realidade. A obra foi orçada em R$ 2,5 bilhões, mas o custo já está acima de R$ 18 bilhões. O que levou a refinaria a gastar tanto?", questiona o parlamentar Kaio Maniçoba, um dos vice-presidentes da CPI, reforçando a necessidade de ouvir os técnicos da estatal para cruzar as informações divulgadas sobre a obra.

Como consequência dos sucessivos problemas, as obras que deveriam estar concluídas desde 2011 ainda não foram entregues totalmente e não têm previsão disso. Atualmente, cerca de 80% do projeto está pronto, parte dele da operação do primeiro trem de refino da refinaria, cuja produção começou em dezembro de 2014.

Porém, desde o início do ano, os trabalhos para conclusão da obra estão paralisados, reflexo direto da Operação Lava-Jato, responsável por investigar a relação entre ex-diretores da estatal, doleiros, parlamentares e empreiteiros - alguns deles presos na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)