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Estado de Minas

Polícia Federal prende nesta sexta-feira mais dois envolvidos na Operação Lava-Jato

A Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira mais dois mandatos de prisão de suspeitos de participarem do esquema de corrupção na Petrobras, no Rio de Janeiro e em São Paulo


postado em 27/03/2015 07:57 / atualizado em 27/03/2015 09:39

Policiais federais cumpriram na manhã desta sexta-feira (27) mais dois mandados de prisão preventiva relacionados à investigação da Operação Lava-Jato. Os dois mandados de prisão foram cumpridos em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Um dos presos pela Polícia Federal  nesta nova fase da Operação Lava-Jato foi  o empresário Dario Galvão, da empreiteira Galvão engenharia. A prisão de Dario Galvão em São Paulo foi decretada pelo juiz Sergio Moro, que conduz todas as ações penais da Operação Lava-Jato.

Também foi preso na manhã desta sexta-feira Guilherme Esteves, que, segundo a Polícia Federal, é mais mais um operador do esquema de corrupção na Petrobras. O mandato foi cumprido no Rio de Janeiro.

Corrupção

A Galvão Engenharia é uma das 16 empreiteiras alvo da investigação sobre propinas, corrupção e carteirização na Petrobras.

Na última quarta-feira (25), a Galvão protocolou no Rio de Janeiro pedido de recuperação judicial, alegando dificuldades financeiras por causa de inadimplência, inclusive da Petrobras. Um dos executivos da empreiteira, Erton Medeiros, está preso desde novembro.

Nos últimos dias, dois empreiteiros fizeram revelações à força tarefa da Lava-Jato, acerca do envolvimento de outros empresários. Um deles é Gerson Almada, da Engevix Engenharia. O outro é o empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia. Dario Galvão é alvo de ordem de prisão preventiva.
As ações de hoje fazem parte da décima fase da Operação Lava-Jato, deflagrada este mês pela Polícia Federal. Na casa de Dario, também houve buscas e apreensão. Os mandados desta sexta-feira referem-se apenas a Dario Galvão e a Guilherme Esteves. Eles serão transferidos para a Superintendência da PF em Curitiba (PR).

Investigações


Na última investida do Ministério Público contra os ssuspeitos de envolvimento no esquema de corrupção instaldo na Petrobras, no último dia 16 de março, três prisões temporárias foram cumpridas: Lucélio Góes, Sônia Mariza Branco - ligada à empresa de publicidade Rockstar - e Dário Teixeira - mencionado na delação premiada do executivo da Toyo Setal Augusto Mendonça. A 13ª Vara atendeu o pedido do Ministério Público Federal (MPF) para prender temporariamente Sueli Maria Branco, mas a ordem não foi cumprida, já que a mulher é falecida.

Outros 12 mandados de busca e apreensão também  foram cumpridos. Todos os presos  foram levados para Cuitiba, no Paraná. Entre os crimes investigados nesta etapa da Lava-Jato, intitulada de "Que país é esse?", estão associação criminosa, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e fraude em licitação.

Com Agência Estado


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