(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

PSDB deve perder o PPS como aliado na Assembleia de Minas


postado em 26/01/2015 06:00 / atualizado em 26/01/2015 07:32

Tradicional aliado do PSDB, o PPS pode desfalcar o bloco de oposição articulado pelos tucanos na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Seguindo a orientação nacional da legenda, de se aproximar do PV e do PSB, o partido está avaliando a possibilidade de integrar o chamado bloco independente no Legislativo, que, segundo definição própria, pode votar com o governador Fernando Pimentel (PT) ou não, dependendo das matérias em pauta. Apesar a indefinição oficial, a legenda já está na conta dos governistas e dos oposicionistas, que negam o desfalque.

Segundo a presidente do PPS em Minas Gerais, deputada Luzia Ferreira, ainda não foi possível reunir os três parlamentares eleitos, mas a legenda formou nacionalmente um bloco com PSB, PV e SDD e o desejo é que isso possa se repetir nos estados. “O PPS sempre esteve apoiando o governo do PSDB, o caminho natural seria integrar a oposição, mas há essa situação nacional, de formar bloco com PV e PSB, por isso a bancada está conversando”, disse.

Sozinhos, PV, PPS e PSB – o SDD não elegeu nenhum deputado estadual – teriam 10 cadeiras na Assembleia, número insuficiente para formar um bloco. De acordo com Luzia, a decisão do PPS levará em conta a ocupação de espaços nas comissões da Casa. “Quem estiver no bloco independente não estará alinhado com Pimentel, alguns serão mais governo e outros até oposição, ele dá essa liberdade”, afirmou.

DÚVIDA

O líder da maioria, deputado Gustavo Valadares (PSDB), refutou a informação de que o PPS vá abandonar a oposição. “O PPS está firme conosco, estou acreditando na palavra dos deputados com quem já conversamos. Dois estão a nosso favor”, afirmou. O tucano disse ainda que Pimentel teve uma “derrota fragorosa” por não conseguir incluir partidos além dos que o elegeram – PT, PMDB, PRB, Pros e PCdoB – no bloco da situação. “Eles não conseguiram formar um bloco de governo forte em torno do PT, algo inédito. Nunca houve uma rejeição tão grande ao partido que está no governo, por isso estão incentivando o bloco alternativo.”

Para Valadares, o PV está exercendo “o pior dos papéis, porque se venderam no dia seguinte às eleições usando o argumento de que serão independentes”. O líder disse que, por enquanto, a oposição tem 18 nomes do PSDB, PP, PTB e DEM.

Já Durval Ângelo coloca o PPS na conta do bloco alternativo, com o qual conta para engrossar a base de governo. “Estamos surpresos com adesões, porque realmente as propostas do Pimentel estão sensibilizando deputados que apoiaram o outro governo.” Segundo o petista, além do PPS, já estão no grupo dos independentes PV, PSD, PSB, PSC, PEN e PTC. Durval e o secretário da Casa Civil e Relações Institucionais, Marco Antônio Rezende, almoçam amanhã com os independentes. Segundo o líder, já confirmaram presença PV, PR e PSD. Sobre o não crescimento do bloco oficial governista, Durval disse tratar-se de estratégia que lhes dará de nove a 11 escolhas de comissões. “Não é interessante crescer demais um bloco, tem que ter equilíbrio para a distribuição das comissões pela proporcionalidade.”


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)