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Estado de Minas

Ex-secretário de Transportes e Obras Públicas critica consulta popular para metrô

Deputado federal e ex-secretário durante o governo de Antonio Anastasia (PSDB), Carlos Melles (DEM) lembra que atual projeto foi consenso entre a PBH e os governos estadual e federal critica crítica


postado em 22/01/2015 06:00 / atualizado em 22/01/2015 07:41

"Faria consulta para ver o que o cidadão quer acrescentar ao projeto, mas não para suprimir" - Carlos Melles (DEM), deputado federal e ex-secretário de Transportes e Obras Públicas (foto: Ricardo Barbosa/ALMG 20/2/13)

A ideia do governador Fernando Pimentel (PT) de lançar uma consulta popular para ouvir os moradores da Região Metropolitana de Belo Horizonte para decidir quais as regiões devem receber os novos trechos do metrô não foi bem aceita pelo deputado federal e ex-secretário de Transportes e Obras Públicas durante o governo de Antonio Anastasia (PSDB) Carlos Melles (DEM). “Eu faria consulta para ver o que o cidadão quer acrescentar ao projeto, mas não para suprimir”, afirmou o deputado.

Melles argumenta que foram realizados diversos estudos técnicos e que o atual projeto foi um consenso entre o governo estadual, a Prefeitura de Belo Horizonte e o governo federal, quando o governador Pimentel era ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior. “Um bom gestor deve fazer consulta popular, mas deve também fazer um estudo técnico profundo com projeções futuras claras”, avalia o ex-secretário. A decisão do governador pode atrasar o cronograma das obras, pois será preciso revisar ou até descartar, dependendo do resultado da consulta popular, projetos já elaborados para a extensão do trem metropolitano.

Os projetos já aprovados preveem ampliar a linha entre a estação Eldorado e Vilarinho e criar duas novas linhas: Savassi-Lagoinha e Barreiro-Nova Suíça. A reportagem solicitou detalhes sobre como será a consulta popular e que impacto pode ter no atual projeto, mas, em nota, a assessoria de imprensa do governo mineiro afirmou que “como já é de conhecimento geral, está sendo realizado, desde o início do ano, um amplo levantamento da situação financeira do governo do estado, assim como dos projetos. Sendo assim, é o que ocorre nas áreas de transportes e obras públicas. O levantamento é o que norteará a execução das ações da nova administração”.

Apesar de fundamental importância para a mobilidade da região metropolitana, sabe-se apenas que o tema será alvo de uma reunião marcada para fevereiro, em Brasília, com a participação das equipes técnicas do governo mineiro e do Ministério das Cidades. A pasta é responsável pelos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – Mobilidade Grandes Cidades. O prazo estipulado pelo governo mineiro é de que a consulta pode levar entre três e seis meses para ser realizada.

Até o final de 2014, das 33 obras selecionadas pelo ministério nas principais cidades brasileiras, 10 já estavam em execução, entre elas as ampliações do metrô de Fortaleza, Rio de janeiro, Salvador e Porto Alegre. No cronograma inicial para Belo Horizonte, as obras estavam previstas para começar no início de 2013, mas até agora os únicos avanços aconteceram nos projetos executivos.

No projeto de ampliação aprovado pelo Ministério das Cidades, estão previstas, além das duas novas linhas, a implantação de 11 terminais de ônibus que fariam a integração de cidades da Região Metropolitana de BH com o Centro da capital. São três em Contagem, dois em Santa Luzia, dois em Ribeirão da Neves e um em cada um dos municípios de Sabará, Vespasiano, Sarzedo e Ibirité.


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