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Estado de Minas

Próximo chefe da Polícia Civil em Minas poderá ser uma mulher


postado em 06/01/2015 06:00 / atualizado em 06/01/2015 07:25

Com a definição do primeiro escalão do governo Fernando Pimentel (PT), com o anúncio dos  21 secretários de estado, as atenções se voltam para a escolha dos ocupantes do segundo escalão, em cargos não menos cobiçados, como o do próximo chefe da Polícia Civil. Os cotados são o delegado-chefe da Divisão de Operações Especiais Wanderson Gomes e a delegada Andrea Cláudia Vacchiano, que já foi superintendente de Planejamento e Finanças da Polícia Civil e coordenou o setor de investigação e polícia judiciária da corporação. Caso seja a escolhida, Andrea será a primeira mulher a chefiar a polícia em Minas. A escolha deve ser anunciada hoje pelo secretário de Defesa Social, Bernardo Santana (PR), que já indicou o delegado da Polícia Federal Rodrigo de Melo Teixeira como seu adjunto.

No primeiro dia útil do governo Pimentel, os novos secretários não deram entrevistas. A pressão dos partidos aliados para conseguir mais espaço dentro do governo é enorme. Ao todo estima-se que o novo governo terá a prerrogativa de nomear cerca de 6 mil postos de recrutamento ilimitado, ou seja, que podem ser preenchidos por não concursados. Em jogo, estão cargos como os de comando nas estatais, fundações e superintendências regionais de ensino.

Um dos nomes aguardados é o do vice-presidente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) que vai substituir Arlindo Porto. Filiado ao PMDB, Aloísio Vasconcellos, que foi vice na chapa de Patrus Ananias (PT) na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte em 2012, deve ser o indicado. Deputados estaduais, acionistas e funcionários da Cemig dão como certa a ida do peemedebista para a empresa. Aloísio já ocupou cargo no primeiro escalão da companhia. Foi diretor de Distribuição da empresa no governo de Itamar Franco (1999-2002). Na administração de Pimentel, a vice-presidência da estatal será a responsável pela estratégia para as chamadas energias alternativas (eólica e solar, por exemplo).

Além da volta de Vasconcelos, entre os funcionários da Cemig é certo também que os nove diretores da estatal serão substituídos. O presidente da empresa será Mauro Borges, ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que substituirá a Djalma Morais, que está no comando da estatal de energia desde o governo de Itamar. Os integrantes do conselho de administração também devem ser trocados.

Não foram anunciados ainda os nomes dos dirigentes das empresas de comunicação do estado – Rádio Inconfidência e TV Minas. As duas emissoras são ligadas à Secretaria de Cultura, que será comandada por Angelo Osvaldo, que ainda não fez suas escolhas. O PT tinha intenção de indicar os dirigentes dessas estatais, mas o PMDB exigiu a pasta de “porteira fechada”. As conversas entre as duas legendas ainda estão em curso.

SALÁRIOS Nesta semana, uma das prioridades do governo é garantir recursos para o pagamento da folha de pessoal. A Secretaria de Planejamento informou ontem que a intenção do estado é quitar toda a folha na quinta-feira, quinto dia útil do mês.


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