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Estado de Minas

No rádio, Skaf e Padilha provocam Alckmin


postado em 22/08/2014 10:01 / atualizado em 22/08/2014 10:09

A apresentação de currículos e relatos da experiência administrativa dominaram o segundo programa eleitoral no rádio dos candidatos ao governo de São Paulo, nesta sexta-feira, 22. Após o governador e candidato à reeleição Geraldo Alckmin (PSDB) afirmar que não basta "boa intenção" para governar, Paulo Skaf (PMDB) e Alexandre Padilha (PT) voltaram a destacar a trajetória de cada um e fizeram provocações ao tucano.

"Acho engraçado quando falam em experiência, quando a experiência que eles têm não é boa", afirmou Skaf em seu programa. "É preciso outro tipo de experiência, a experiência da eficiência", rebateu. O candidato do PMDB dedicou a maior parte da propaganda a relembrar suas ações no comando da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), do Sesi e do Senai. Lembrou a implantação da escola em tempo integral e a ampliação da oferta do ensino técnico, suas principais bandeiras até agora. O programa repetiu trechos já veiculados na estreia do horário eleitoral, na quarta-feira, 20, entre eles o que diz faltar "tesão" no estilo de governar de Alckmin.

Na edição desta sexta, o programa petista começou apresentando Padilha como o "candidato do povo e não das elites". O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou novamente, lembrando a atuação do candidato como ministro em seu governo e no governo Dilma. Ao mencionar a criação do Mais Médicos, Padilha enfatizou seus "dez anos de experiência" no governo federal e a ampliação da oferta de saúde. "Nosso Estado, o mais rico do Brasil, está precisando oferecer serviços melhores", disse o petista, reapresentando suas promessas de criação do Mais Médicos Especialistas e do Bilhete Único Metropolitano. No final, o programa provocou Alckmin: "Você está aí há tantos anos. Por que não fez, governador?"

O atual governador falou pouco na edição desta sexta da propaganda eleitoral, que simula um programa de rádio. O tucano fez uma breve participação como se falasse ao telefone com o locutor, em que se comprometia a "fazer mais" em seu próximo governo. No restante do programa, locutores apresentaram promessas de investimento para educação e enumerou obras, entre elas o Trecho Leste do Rodoanel, inaugurada em julho deste ano, mas ainda inacabada. "(O trecho) foi o PSDB do Alckmin que fez", disse o locutor.

Outros candidatos

Laércio Benko (PHS) usou seu programa para pedir o apoio da candidata do PSB à Presidência, Marina Silva. "Se a Rede quiser nos ajudar, não vamos querer nada em troca", disse. O programa terminou com declarações do ex-governador Eduardo Campos, morto em acidente aéreo na semana passada.

O candidato do PV, Gilberto Natalini, apresentou sua vice, Maria Lúcia Haidar. Raimundo Sena (PCO) disse que em seu governo vai trabalhar para oferecer um salário mínimo de R$ 3,5 mil ao trabalhador.


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