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Estado de Minas

Aécio aponta "omissão" na segurança pública

Pré-candidato tucano à Presidência critica contingenciamento de recursos para a área imposto pelo governo federal e anuncia que pretende redesenhar o Ministério da Justiça


postado em 25/05/2014 07:00 / atualizado em 25/05/2014 07:33

Alessandra Mello

Aécio no lançamento da candidatura de Ana Amélia no Rio Grande do Sul, onde o PP se coligou ao PSDB(foto: Orlando Brito/PSDB/DIVULGACAO)
Aécio no lançamento da candidatura de Ana Amélia no Rio Grande do Sul, onde o PP se coligou ao PSDB (foto: Orlando Brito/PSDB/DIVULGACAO)

O senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à Presidência da República, criticou ontem a política nacional de segurança pública, em evento do PP em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. “A insegurança cresce no país. Convivemos hoje com a nefasta epidemia do crack, já vitimando centenas de milhares de famílias pelo Brasil, tudo isso sob o olhar complacente e a omissão irresponsável do governo federal. Há alguns dias, dei uma entrevista falando de propostas para a área de segurança e, infelizmente, o titular da Justiça (José Eduardo Cardozo), agindo muito mais como militante partidário do que como ministro de todos os brasileiros, apequenou o debate”, disse o senador.


Na quinta-feira Aécio e Cardozo trocaram farpas por causa do assunto. O pré-candidato tucano criticou a política de segurança pública do governo federal e o ministro rebateu dizendo que sua atuação no Congresso em relação ao tema era “pífia”. Ontem, o senador voltou ao assunto. Segundo ele, o orçamento para a área aprovado no Congresso foi contingenciado em 65% pelo Executivo e apenas 10% dos recursos do Fundo Penitenciário Nacional foram gastos. “Isso é uma demonstração clara de que quem faz marketing com segurança é o governo, que se apresenta no momento das crises estaduais e aponta o dedo, tendo algo que poderia fazer e jamais fez”, disse.


Aécio disse que se for eleito vai transformar a pasta de Cardozo em Ministério da Justiça e da Segurança Pública e proibir o contingenciamento de recursos destinados ao combate à violência. Segundo ele, redefinida, a pasta “coordenará uma profunda e urgente modernização do nosso código penal e do nosso código de processo penal, que também o governo, com a sua enorme maioria, não fez com que andasse até aqui”. O senador defendeu também a aprovação de um projeto de lei de sua autoria que impede o contingenciamento dos recursos para a segurança pública. “Eles terão o mesmo tratamento dos recursos da educação, dada a gravidade dessa questão”.


O tucano voltou a criticar o número de ministérios do governo Dilma Rousseff e reafirmou sua intenção de reduzir pela metade o número de pastas – hoje são 39 – se vencer a disputa pela Presidência da República. "Vamos restabelecer a racionalidade da máquina pública brasileira”, prometeu. Segundo Aécio, os ministérios hoje servem muito mais para a composição de uma ampla base aliada do que para ajudar o país. "E a própria base não ajuda tanto, porque poucas questões estruturais foram solucionadas com ela", disse.


De acordo com Aécio, o ex-governador de Minas Antonio Anastasia, pré-candidato ao Senado pelo PSDB e responsável pela preparação do programa de governo tucano, já está formatando o projeto para a Esplanada. "Queremos apresentar uma estrutura de governo já durante a campanha, com vinte e poucos ministérios", disse o senador, que participou ontem do lançamento da candidatura da senadora Ana Amélia Lemos (PP) para o governo gaúcho. No Rio Grande do Sul, o PP formou coligação com PSDB e Solidariedade para as eleições majoritárias, na contramão da postura do partido em nível nacional, que tende a apoiar a campanha de reeleição de Dilma Rousseff. (Com agências)


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