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Estado de Minas

ONU pede investigação da morte do coronel reformado do Exército Paulo Malhães

O coronel foi encontrado morto na manhã de sexta-feira, dentro de sua casa, num sítio em Nova Iguaçu, depois que três homens a invadiram


postado em 29/04/2014 06:00 / atualizado em 29/04/2014 07:02

Genebra e Rio – O Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos, em Genebra, quer “investigação imediata” do assassinato do coronel reformado do Exército Paulo Malhães, que foi torturador de presos políticos durante a ditadura militar. O coronel foi encontrado morto na manhã de sexta-feira, dentro de sua casa, num sítio em Nova Iguaçu, depois que três homens a invadiram. “É preciso ter investigação imediata para esclarecer os fatos em torno desse caso, e que os responsáveis sejam levados à Justiça”, disse Ravina Shamdasani, uma das porta-vozes do Alto Comissariado. Ela informou que vai aguardar mais informações do escritório regional do Alto Comissariado, no Chile.

O delegado-adjunto da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), William Pena Júnior, informou ontem que aguarda o laudo cadavérico do corpo do tenente-coronel Paulo Malhães, de 77 anos, para saber se ele morreu ou não asfixiado. Júnior admitiu a possibilidade de o militar ter morrido de infarto decorrente da ação dos bandidos no local. “O perito tem um prazo legal de 10 dias para apresentar o laudo cadavérico, para que a gente possa ter acesso à causa da morte”, disse o delegado. Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade, em março, Malhães confessou ter torturado presos políticos na ditadura militar. O delegado reafirmou que a principal linha da investigação é de latrocínio (roubo seguido de morte), mas não descartou outras hipóteses, como queima de arquivo.


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