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Estado de Minas

Anastasia volta a criticar centralização da arrecadação pelo governo federal

Governador de Minas disse que situação prejudica a prestação dos serviços pelos estados e municípios


postado em 05/11/2013 17:01 / atualizado em 05/11/2013 17:47

Para uma platéia de prefeitos, Antônio Anastasia (PSDB) defendeu a descentralização da arrecadação(foto: Omar Freire/Imprensa MG)
Para uma platéia de prefeitos, Antônio Anastasia (PSDB) defendeu a descentralização da arrecadação (foto: Omar Freire/Imprensa MG)

O governador Antônio Anastasia (PSDB) voltou a fazer críticas à concentração nos cofres federais dos recursos arrecadados. Segundo o governador de Minas, essa situação acaba prejudicando a prestação dos serviços públicos pelos estados e municípios e compromete áreas importantes como saúde e educação. “Tenho impressão de que não há homem público que não saiba que, no Brasil, o que precisamos ter é descentralização. O que precisamos é fazer, implementar, realizar, ter a coragem de abrir mão de poder, confiar”, disse. Anastasia participou nesta terça-feira do 1° Fórum Técnico dos Municípios Mineiros. Além dele, estavam presentes vários prefeitos, entre eles o de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), e o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Dinis Pinheiro (PP).

Ainda conforme o tucano, os serviços públicos acabam sendo prejudicados. A falta de qualidade das coisas públicas, segundo ele, já se tornou consenso entre a população. “Hoje não há uma só pessoa no Brasil, dos 200 milhões de habitantes, que possa se dizer orgulhoso e satisfeito com a prestação de serviços públicos no Brasil, em qualquer categoria. Claro que temos ilhas de excelência, mas de modo geral, os serviços públicos são praticados com imensas deficiências. É porque falta a boa gestão, falta a descentralização, falta prioridade e falta também planejamento”, analisou.

Na semana passada, o governador Antônio Anastasia já havia feito críticas a esse modelo de contração na esfera federal. Também falando a prefeitos, o tucano disse que a concentração de mais de 70% da arrecadação com o governo federal deixa estados e municípios em situação complicada.


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