
Em 4 de abril, André de Vilhena protocolou 185 fichas de apoio no cartório da Asa Norte. Todos os nomes são de pessoas que foram ou são filiadas ao Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis). A entidade sindical é investigada como suspeita de ter vazado os dados dos filiados para o Solidariedade. O presidente do Sindilegis, Nilton Paixão, é bastante ligado ao deputado Paulinho da Força.
Procurado pelo Estado de Minas, André Vilhena confirmou que entregou as assinaturas. “Fiz simplesmente a diligência de entregar. O nosso escritório prestou assessoria jurídica para o Solidariedade”, afirmou. O secretário parlamentar Márcio Martins de Oliveira, lotado no gabinete de Paulinho desde abril do ano passado, entregou no dia 19 daquele mês fichas de apoio com assinaturas falsas no cartório de Águas Claras. Ele não foi localizado para comentar o assunto.
