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Estado de Minas

Jornalistas lançam em BH livro sobre os 'anos de chumbo' no Brasil

O livro "Mochileiros nos anos de chumbo - Diário de viagem de dois estudantes de jornalismo no Brasil da ditadura militar" será lançado na próxima segunda-feira


postado em 27/09/2013 12:07 / atualizado em 27/09/2013 12:19

O livro faz uma releitura irreverente do diário de uma viagem de quatro meses pelo Norte e Nordeste do país(foto: Reprodução)
O livro faz uma releitura irreverente do diário de uma viagem de quatro meses pelo Norte e Nordeste do país (foto: Reprodução)
Um livro baseado na viagem de dois mochileiros e estudantes de jornalismo durante os anos de chumbo no Brasil será lançado na próxima segunda-feira (30) em Belo Horizonte. Quase 50 anos depois do golpe militar de 1964, os jornalistas Sérgio Aspahan e Márcio Godinho relembram o período com uma narrativa dirigida, sobretudo, aos jovens de hoje que em sua maioria tem uma vaga ideia do que foi esse período de medo e privação do direito à liberdade de expressão, que começou a se desfazer em 1979 com o então presidente e general Ernesto Geisel (1974/1979) e enterrado com o último presidente militar, João Batista Figueiredo (1979/1985).

O livro “Mochileiros nos anos de chumbo – Diário de viagem de dois estudantes de jornalismo no Brasil da ditadura militar" faz uma releitura do diário de uma viagem de quatro meses que os autores, então calouros dos cursos de jornalismo da PUC e UFMG, fizeram ao Norte-Nordeste do Brasil em 1976, divulgando o jornal de esquerda Movimento, um dos raros veículos de oposição à ditadura militar.

No livro, Aspahan e Godinho descrevem a geografia, a cultura e o modo de vida do povo nordestino, aproveitando os locais e datas para contar, com linguagem coloquial e irreverência, alguns eventos importantes da história brasileira, desde o golpe militar chamado República até o fim da ditadura, em 1985.

Utilizando pesquisas, fotos e reproduções de jornais, os autores mostram os bastidores do golpe militar e a resistência do movimento estudantil, de setores progressistas da Igreja e da imprensa alternativa.
Outras efemérides são abordadas pelos jornalistas, como a abolição da escravatura, o suicídio de Getúlio Vargas, as suspeitas mortes de Costa e Silva, Castelo Branco, João Goulart, Juscelino Kubitscheck e Tancredo Neves, entre outras.

O livro, publicado pela Duplo Ofício Editora, com patrocínio da Lei Rouanet e da Caixa, foi lançado no II Festival de História, em Diamantina, no dia 21 de setembro, com debate entre autores e público. O lançamento do livro será lançado na livraria Pátio Savassi, região Centro-Sul da capital, a partir das 19h30.


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