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Estado de Minas

Marco Feliciano volta atrás e diz que não processará Xuxa

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados se irritou com os comentários feitos pela apresentadora nas redes sociais.


postado em 12/03/2013 15:15 / atualizado em 12/03/2013 17:00

(foto: Diogenis Santos/Agencia Camara)
(foto: Diogenis Santos/Agencia Camara)

Um dia após anunciar pelo twitter que iria processar a apresentadora Xuxa Meneguel por declarações contra ele, o pastor Marco Feliciano (PSC) - que foi eleito para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados -, voltou atrás e disse que não vai mais acionar a Justiça contra a artista. “Nunca em toda minha vida processei alguém. Foi um momento de angustia. Já passou. Vamos em frente!”, postou. Xuxa, na última sexta-feira, fez uma série de críticas ao pastor em texto publicado no Facebook. A apresentadora declarou que o deputado "é um monstro" e que "não pode ter poder". As declarações de Xuxa se referiram aos posicionamentos do pastor em relação à homossexualidade e à população negra.

Nessa segunda-feira, Feliciano também usou as redes sociais para dizer que acionaria na Justiça a apresentadora. “E sobre o que disse Xuxa, minha assessoria jurídica prepara o processo”, comentou. Porém, no início da tarde desta terça-feira, o religioso disse que após meditar, orar e refletir chegou a conclusão de que havia avaliado de “forma precipitada”. Ainda segundo ele, Xuxa já foi “injustiçada e caluniada”, como ele alega estar sendo, e que, por isso, desistiu da ação. “E por isso não moverei ação nenhuma contra ela. O tempo mostrará que fui vitima de calúnias. Pois sei q ela é sensata e do bem. Deus a abençoe”, afirmou.

Marco Feliciano vem enfrentando forte pressão contra a sua escolha para presidir a Comissão de Direitos Humanos. Segundo parlamentares que fazem parte da comissão, Feliciano não teria o perfil para ocupar o cargo já que, por várias vezes, deu opiniões consideradas racistas e homofóbicas. Em postagem no twitter, o religioso afirmou que "africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé”, mas voltou atrás após a repercussão negativa. No último fim de semana, vários manifestantes foram as ruas protestar contra a escolha de Feliciano para a vaga.

Além disso, integrantes do PT, do PSOL e do PSB na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados vão protocolar nesta terça-feira pedidos de mandados de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) contestando a sessão que elegeu o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) como presidente da Comissão. Esses parlamentares pretendem obter uma liminar cancelando a sessão da eleição e, dessa forma, suspender a escolha de Feliciano.


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