Apesar de no geral a população das grandes cidades se envolver muito menos com a política, a competição pelas prefeituras chega a 10 ou mais candidatos. Os gastos explodem, não apenas com a faceta visível das campanhas – o programa eleitoral, os comícios, o material de divulgação das campanhas majoritárias e de vereadores e as equipes contratadas para abastecer as mídias sociais –, mas, sobretudo, com a propaganda negativa.
Se em Juiz de Fora, Uberlândia, Montes Claros, Uberaba, Betim e Contagem uma campanha competitiva não custará menos de R$ 15 milhões e empregará a mais sofisticada parafernália para conquistar prefeituras, em Belo Horizonte, os gastos chegarão a quase R$ 60 milhões – isso, considerando apenas o que foi informado oficialmente pelos principais candidatos.
Como é a campanha em MG
Nas pequenas cidades
» Corpo a corpo, de casa em casa, para um café e muita conversa
» Cartazes
» » Pequenos comícios
» Material de campanha para candidatos a vereador aliados
» Novos recursos do tipo “carros-televisão”
Nas grandes cidades
» Planejamento estratégico para a definição dos eixos estruturantes e conceito da retórica da campanha
» Equipe para a elaboração do programa de governo, segundo os eixos apontados pelo planejamento estratégico
» Equipe para vasculhar a vida dos adversários e embasar os ataques de campanha
» Equipe para atuar nas mídias sociais
» Equipe de comunicação para as mídias tradicionais
» Contratação de agências para a elaboração do programa eleitoral gratuito de rádio e de televisão
» Material de campanha majoritária: cartazes, santinhos e outros
» Cabos eleitorais e “torcidas” para a recepção de candidatos em debates e em eventos