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Estado de Minas

Aprovação de Dilma é recorde

Pesquisa CNI/Ibope mostra que 59% dos entrevistados avaliam positivamente o governo e 77% a presidente, que atinge percentuais maiores que os de Lula e Fernando Henrique


postado em 30/06/2012 06:00 / atualizado em 30/06/2012 07:04

Brasília – Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceira com o Ibope divulgada ontem aponta que 59% dos brasileiros classificam o governo da presidente como ótimo ou bom. É o maior percentual desde o início da gestão, no início do ano passado, e supera, inclusive, todos os índices registrados nos governos Lula e Fernando Henrique. O mesmo acontece com a avaliação pessoal de Dilma, que continua nas alturas. Dos mais de 2 mil eleitores entrevistados na pesquisa, 77% aprovam a maneira como a presidente governa o país. Nem Lula nem FHC chegaram perto desse patamar. O Planalto comemora os resultados da pesquisa enquanto a oposição vê o governo patinando na área econômica.

“A presidente segue com percentuais elevados de aprovação nas camadas de população com até um salário mínimo, mas também vem conquistando e aumentando esses índices na faixa que ganha acima de 10 salários”, afirma o gerente executivo de pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, acrescentando que a piora na economia mundial ainda não se reflete significativamente na satisfação do brasileiro com a vida e no medo de ficar desempregado. “O enfraquecimento da economia mundial ainda não se transfere para o governo. Aparecem mais as medidas para combater esse quadro”, ressalta Fonseca. O Nordeste continua sendo a região com os maiores índices de aprovação, enquanto o Sul ainda registra os piores.


Quando o assunto é confiança, 72% das pessoas que participaram do questionário confiam na presidente. Nesse quesito, apenas o ex-presidente Lula, no começo do primeiro ano de governo, supera essa marca. Ele alcançou 80% em março de 2003. A principal bandeira do Planalto, o combate à fome e à miséria, com aprovação de 57% dos eleitores, é a área mais bem vista. Meio ambiente (55%) e combate ao desemprego (53%) seguem como as outras mais bem avaliadas.


Apesar dos recordes de popularidade, os brasileiros reclamam dos investimentos em áreas prioritárias, como educação, segurança pública e saúde. Apenas 31% dos entrevistados aprovam a qualidade e as políticas voltadas para a saúde, enquanto 35% aprovam a segurança.


Para Alvaro Dias (PR), líder do PSDB no Senado, é “difícil explicar” a popularidade da presidente, porque se trata de uma gestão “confusa e paralisada”. “Esse governo não fez avanços essenciais na economia. Estamos com problemas de desindustrialização, endividamento das famílias, inflação crescente e queda significativa do Produto Interno Bruto”, critica.


Medidas econômicas


O levantamento aponta que a melhora na avaliação do governo é ocasionada pelas medidas econômicas lançadas para enfrentar a crise mundial. Dentre as nove áreas específicas avaliadas, as três que registraram melhora na comparação com a avaliação março são: taxa de juros, inflação e impostos. A aprovação da população em relação à política de juros saltou de 33% em março para 49% em junho. Segundo a CNI, o resultado reflete o esforço do governo em reduzir as taxas. Pela primeira vez durante a presidência de Dilma, o saldo entre os que aprovam os juros superou o dos que desaprovam (41%). Da mesma forma, também melhorou a percepção dos entrevistados em relação à política de combate à inflação, cuja aprovação subiu de 42% para 46%, enquanto a desaprovação recuou de 50% para 47%. Já a avaliação em relação à carga tributária do País, que antes liderava o ranking de desaprovações da CNI/Ibope, melhorou. O índice de rejeição do nível dos impostos recuou de 65% para 61%.


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