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Estado de Minas

Dilma determina criação de força-tarefa para atender cidades de MG, RJ e ES

Mais de 30 geólogos e 15 hidrólogos serão encaminhados imediatamente aos locais mais afetados, além do adiantamento do Bolsa Família e liberação dos recursos do FGTS para os municípios em situação de calamidade


postado em 09/01/2012 15:52 / atualizado em 09/01/2012 17:54

Ministros em entrevista coletiva após se reunirem com a presidente Dilma Rousseff e traçar ações para os estados atingidos pelas chuvas(foto: Ichiro Guerra/PR)
Ministros em entrevista coletiva após se reunirem com a presidente Dilma Rousseff e traçar ações para os estados atingidos pelas chuvas (foto: Ichiro Guerra/PR)


A presidente Dilma Rousseff determinou a criação de uma força-tarefa para atuar nos estados da região Sudeste mais atingidos pelas chuvas nos últimos dias. O anúncio foi feito pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, após reunião nesta segunda-feira com a presidente e outros cinco ministros, no Palácio do Planalto, em Brasília. De acordo com o Bezerra, o pacote, que envolve ações de vários ministérios, prevê o envio imediato de 35 geólogos e 15 hidrólogos para atuar nas áreas de risco dos estados de Minas, Rio de Janeiro e Espírito Santo, a antecipação do pagamento do Bolsa Família e z liberação dos recursos do FGTS para os moradores dos municípios em situação de calamidade.

Ainda de acordo com o ministro, Dilma também determinou que os centros de operação e monitoramento permaneçam nos estados até fim de março para atuar nas ações de prevenção e reconstrução das cidades mais afetadas pelas chuvas. Segundo o ministro da Ciência , Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemanden) prevê fortes chuvas no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, em Vitória, no Espírito Santo, e na região Serrana do Rio de Janeiro. Mercadante também ressaltou que 2,5 milhões de pessoas foram atingidas pelas chuvas. “Vamos fazer um mapeamento in loco para identificar as áreas mais vulneráveis e ajudar a Defesa Civil na remoção das famílias”, explicou.

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, afirmou que as ações de prevenção às enchentes começaram há mais de quatro meses. Gleisi refutou o questionamento dos jornalistas de que, mais uma vez, o governo tenha se atrasado para colocar em prática as ações de prevenção às enchentes e desastres naturais na temporada de chuvas de verão. "Os ministérios da Integração Nacional e Ciência e Tecnologia estão trabalhando de forma integrada e há uma mobilização forte do governo. Talvez seja uma das vezes em que estamos trabalhando de forma mais integrada para dar resposta à população. Evitar mortes é prioridade número um", ressaltou a ministra.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que mais 800 quilos de medicamentos serão encaminhados para as áreas mais atingidas. Na última sexta, a presidente Dilma Rousseff já havia determinado o envio de oito toneladas de medicamentos para serem distribuídos entre as cidades afetadas pela chuva em Minas. Ao todo, segundo Padilha, 12,8 toneladas de medicamentos já foram encaminhados pelo governo federal.

O ministro interino da Defesa, general Enzo Peri, o exército está trabalhando juntamente com a Defesa Civil nos locais com problemas. O ministro dos Transportes, Paulo Passos, alertou os motoristas quanto aos trechos com problemas. Ele também ressaltou que Minas é o estado com mais interdições.

No início da entrevista, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, transmitiu, em nome da presidente Dilma Rousseff, solidariedade às famílias das vítimas do deslizamento na cidade de Sapucaia, no norte do Rio de Janeiro.

Com informações da Agência Estado


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