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Estado de Minas

População se mobiliza para acompanhar votação sobre salários de vereadores

Internautas estão usando as redes sociais para exigir dos parlamentares que votem contra o projeto de lei que está na pauta desta sexta-feira


postado em 15/12/2011 18:24 / atualizado em 15/12/2011 19:12

O projeto de lei que pretende dar aumento salarial de 61,8% aos vereadores de Belo Horizonte continua movimentando as redes sociais. Previsto para ser votado nesta sexta-feira em turno único, o assunto promete deixar a sessão bastante movimentada. Na internet, movimentos estão sendo organizados para acompanhar a conduta dos parlamentares. A reação negativa da população fez com que vários vereadores se manisfestassem em seus perfis nas redes sociais nesta quinta-feira.

O vereador Iran Barbosa (PMDB) respondeu a comentários de internautas, através de seu twitter, na manhã de hoje. Em um deles, ele afirmou que votaria contra o projeto de reajuste salarial. “[sou]Contra e votarei contra. Porque estou aqui a representar quem me elegeu e esses não concordam”, postou. Já o vereador Alberto Rodrigues (PV) usou o Facebook para se explicar para os eleitores. Ele afirmou que é “indiferente” ao projeto já que não é para a nova legislatura e ele não será “beneficiado”. Ele justifica o projeto dizendo que “o aumento de salário dos vereadores é decorrente do aumento de salário dos deputados. A ordem vem de cima. Esse projeto de lei não partiu de mim, nem de outro vereador”, comentou.

Em outra página, internautas convocam a população a comparecer à Câmara nesta sexta-feira e acompanhar o voto dos vereadores. No “evento público” como é chamado na rede, os participantes e simpatizantes do movimento, que recebeu a hashtag #VergonhaCMBH, são incentivados a enviar e-mails a todos os vereadores manifestando a opinião sobre o aumento, além de recados via twitter aos politicos. E o que eles classificam como “mais importante” é a presença na sessão plenária de amanhã.

Projeto

O projeto de lei prevê um aumento de 61,8% no salário pago pela Câmara Municipal a partir de 2013. Apresentada na segunda-feira, a matéria foi incluída na pauta de votações de sexta-feira. E, além de garantir mais dinheiro no bolso dos que serão empossados na próxima legislatura, os parlamentares querem assegurar correção monetária anual pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). Conforme o Estado de Minas antecipou nessa terça-feira, o subsídio, atualmente em R$ 9.288,05, pulará para R$ 15.031,76.

O aumento resultará em mais R$ 9.244.532,40 anuais aos cofres públicos. A Casa terá um custo ainda maior, caso seja aprovada outra proposta que tramita também em “velocidade máxima”. O Projeto de Lei 2.046/2011, também apresentado pela Mesa Diretora na segunda-feira, prevê uma reforma administrativa na Câmara, com a criação de 12 cargos comissionados e reajuste salarial de outros. O impacto financeiro, previsto na justificativa da proposta, é de R$ 1.162.578,33, mensais.

Com informações de Amanda Almeida


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