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Estado de Minas

Restos mortais de vítimas de canibalismo são enterrados

O corpo de Giselly foi velado na igreja evangélica onde ela frequentava


postado em 14/04/2012 16:37 / atualizado em 14/04/2012 16:40

Os restos mortais de Alexandra Falcão da Silva, 20 anos, e Giselly Helena da Silva, 31, mortas e esquartejadas - e que tiveram parte de suas carnes ingerida pelos assassinos - foram enterrados neste sábado, respectivamente em Palmeirina e Arcoverde, cidades do agreste pernambucano, onde tinham família.

Elas moravam em Garanhuns, a 228 quilômetros do Recife, também no agreste. Giselly desapareceu em 25 de fevereiro e Alexandra, em 12 de março. Seus corpos foram encontrados enterrados no quintal da casa dos suspeitos dos assassinatos e de canibalismo, naquela cidade: Jorge Beltrão Negromonte Silveira, 50 anos, sua mulher Isabel Cristina Pires, 50, e sua amante Bruna Cristina Oliveira da Silva, 25. Eles assumiram os crimes e disseram ter consumido porções da carne e da pele das vítimas como forma de purificação.Alexandra e Giselly foram atraídas pelo trio com oferta de emprego doméstico e bom salário.

Os corpos foram liberados pelo Instituto Médio Legal (IML), no Recife, por volta das 10h30. Antes se seguir para o enterro em Arcoverde, o corpo de Giselly foi velado na igreja evangélica Assembleia de Deus, em Garanhuns, que ela frequentava há cerca de um ano, de acordo com o presbítero Dário Florêncio de Oliveira. "Estamos todos chocados", afirmou ele.

De acordo com a polícia, os suspeitos disseram que retiravam partes das coxas, nádegas, panturrilha e fígado e acondicionavam na geladeira. A carne retirada de cada corpo era suficiente para o consumo de três a cinco dias. Isabel também afirmou, no depoimento à polícia, que duas vezes, por falta de carne animal, usou a carne das vítimas para rechear empadas, que comercializava na cidade.

Esquizofrenia


A seita Cartel, seguida pelos suspeitos, é anticapitalista e contra o crescimento populacional, disseram eles à polícia. Por isso suas vítimas são mulheres. Cada assassinato era tido como uma missão. A meta, de acordo com relato de Jorge Beltrão, era para realizar três "missões" por ano, informou o agente investigador José Júnior da Silva.

O caso veio a público depois que parentes de Giselly Helena da Silva denunciaram o seu desaparecimento. Os suspeitos foram localizados pela polícia porque usaram o cartão de crédito da vítima em lojas de Garanhuns e foram rastreados.


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