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Estado de Minas

Departamento de Homicídios fará novas escavações em Olinda


postado em 23/04/2012 16:54 / atualizado em 23/04/2012 16:56

(foto: Annaclarice Almeida/DP/DA press)
(foto: Annaclarice Almeida/DP/DA press)


O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) ainda não divulgou quando deve iniciar as escavações em uma segunda residência na cidade de Olinda, onde podem estar enterrados restos mortais de pelo menos mais uma vítima de Jorge Negromonte, 50, Isabel Pires, 51, e Bruna de Oliveira, 22, suspeitos de assassinar, ocultar os cadáveres e se alimentar de carne humana.

Esta manhã, Áurea Maria da Silva, a atual moradora do imóvel, localizado na Rua Projetada, no Bairro do Rio Doce, disse que os policias estiveram no local e informaram da necessidade do procedimento. Segundo ela, uma parede da casa apresenta manchas que aparentam ser de sangue e um mau cheiro é sentido neste cômodo da residência, onde a dona de casa de 61 anos, mora desde o ano passado.

Os suspeitos, que tinham sido transferidos do Agreste para a sede do GOE, na capital, serão enviados ainda hoje a presídios, mas a Secretaria de Defesa Social ainda não confirmou para que unidades eles irão.

No sábado passado, restos mortais foram encontrados enterrados em outra casa no mesmo bairro onde o trio morou em 2008. Os ossos provavelmente são de Jéssica Camila da Silva Pereira, desaparecida há quatro anos e supostamente a primeira vítima dos suspeitos. Os três participaram da operação e apontaram os locais onde estariam os restos. O material passará por análise de DNA.

Esta tarde, o delegado Elias Rodrigues, da cidade do Conde, na Paraíba, vai à sede do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), na Imbiribeira, para pegar uma cópia do inquérito.

Rodrigues quer saber mais detalhes sobre o caso antes de dar início às escavações nos dois imóveis na Paraíba, onde o trio morou entre os anos de 2008 e 2009. Só então, ele vai autorizar as buscas por restos mortais de outras supostas vítimas, inicialmente previstas para hoje. “A perícia está autorizada, mas quero ver se nas declarações tem alguma indicação de onde poderiam estar enterrados corpos de vítimas”, explicou.

Enquanto isso, o delegado de Garanhuns, Wesley Fernandes, pode concluir hoje o inquérito sobre as mortes de duas mulheres naquele município do Agreste pernambucano: Giselly Helena da Silva, 31 anos, e Alexandra Falcão da Silva, 20 anos. No sábado passado expirou o prazo de 30 dias, período que pode, no entanto, ser prorrogado pela polícia.

Com informações do repórter Raphael Guerra


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