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Estado de Minas

Brasil comemora acordo do clima "justo e ambicioso" firmado em Paris

Governo aplaudiu o compromisso dos países desenvolvidos de "prover recursos financeiros para as ações dos países em desenvolvimento", que inclui capacitação e transferência de tecnologia


postado em 12/12/2015 22:16 / atualizado em 12/12/2015 22:53

Ver galeria . 14 Fotos Da esquerda para a direita, a negociadora francesa na COP21, Laurence Tubiana, a secretária-geral da Conferência das Partes da ONU (UNFCCC), Christiana Figueres, e o presidente da conferência sobre aquecimento global de Paris (COP21), o chanceler francês Laurent Fabius, comemoram a adoção do acordo em Paris FRANCOIS GUILLOT / AFP
Da esquerda para a direita, a negociadora francesa na COP21, Laurence Tubiana, a secretária-geral da Conferência das Partes da ONU (UNFCCC), Christiana Figueres, e o presidente da conferência sobre aquecimento global de Paris (COP21), o chanceler francês Laurent Fabius, comemoram a adoção do acordo em Paris (foto: FRANCOIS GUILLOT / AFP )

O governo brasileiro aplaudiu neste sábado o "justo e ambicioso" acordo climático alcançado em Paris com sua "decisiva participação" e revelou que incentivará acordo de "cooperação sul-sul" sobre o assunto.

"Comemoramos com todas as nações e todos os povos do mundo por esta conquista que garante o desenvolvimento sustentável, a preservação do planeta e as condições de vida da humanidade", informou o governo em comunicado assinado pela presidente Dilma Rousseff, em que destacou também a "decisiva participação do Brasil". 

Os 195 países que participaram da COP21 aprovaram este histórico acordo mundial contra o aquecimento global, que une pela primeira vez nessa luta países ricos e em desenvolvimento.

O acordo, que substituirá a partir de 2020, o atual Protocolo de Kyoto, é "justo e ambicioso, fortalecendo o regime multilateral e atendendo aos legítimos anseios da comunidade internacional", considerou a presidente. 

"Se guia pelos princípios da convenção do aquecimento global e respeita as diferenças entre os países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento", afirmou. 

O Brasil aplaudiu o compromisso dos países desenvolvidos de "prover recursos financeiros para as ações dos países em desenvolvimento", que inclui capacitação e transferência de tecnologia. "Fomenta também a possibilidade de apoio voluntário entre países em desenvolvimento, o que permitirá que o Brasil continue promovendo a cooperação sul-sul", ressaltou. 

O governo destacou a incorporação no documento final de uma "proposta conjunta do Brasil e da União Europeia de um mecanismo que promova os investimentos privados em projetos de redução de emissões".

O Brasil, que se propõe a eliminar o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030, ressaltou também a incorporação de um mecanismo "que permite o reconhecimento e o pagamento por resultados das ações de combate ao desmatamento e à degradação florestal, sendo fundamental para a implementação das metas" do país. 

A sétima economia do mundo espera reduzir as emissões de gases poluentes contaminantes em 37% até 2025 e 43% até 2030 em comparação aos níveis de 2005, além de eliminar o desmatamento ilegal, que no entanto aumentou 16% nos últimos 12 meses.

O acordo de Paris estabelece as bases para a redução das emissões de gases de efeito estufa e, mais importante ainda, para começar a sonhar com um mundo sem combustíveis fósseis.


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