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Estado de Minas

Após notificação, Mercado Central se reúne para discutir proibição da venda de animais

Assessoria jurídica e diretoria vão discutir quais medidas serão tomadas após a notificação da liminar da Justiça, que chegou ontem


postado em 11/11/2016 08:43 / atualizado em 11/11/2016 08:47

Fiscais estiveram no mercado na quarta-feira para se certificar de que novos animais não entrariam no centro de compras(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
Fiscais estiveram no mercado na quarta-feira para se certificar de que novos animais não entrariam no centro de compras (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
O diretor-presidente do Mercado Central de Belo Horizonte, José Agostinho de Oliveira Quadros e a equipe jurídica do estabelecimento vão se reunir nesta sexta-feira, no início da tarde, para discutir quais medidas serão tomadas em relação à proibição da venda e entrada de novos animais vivos no mercado. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa.

Na liminar, o juiz Rinaldo Kennedy Silva, da 1ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública Municipal da Comarca de Belo Horizonte, determinou, além da proibição de novos animais no mercado, a suspensão da autorização de venda dos bichos e a retirada planejada dos que estiverem no local em até 10 dias. Os comerciantes que descumprirem a decisão estão sujeitos a multa de R$ 10 mil, mas só são obrigados a cumprir as determinações a partir do momento em que forem notificados.

Nesta manhã, o superintendente do Mercado Central, Luiz Carlos Braga, informou que o estabelecimento e os comerciantes foram notificados na manhã de quinta-feira. “Já estamos preparando nosso jurídico e o dos comerciantes para recorrer. Só depois do prazo, aí sim, você tem que tomar providências em relação ao que o juiz pediu”, afirma.

A direção do Mercado Central já havia informado nesta semana que pretende recorrer da decisão.

Na ação que resultou na liminar que suspende a venda de animais no Mercado Central, representantes do Ministério Público alegaram, entre outras coisas, que há tratamento inadequado aos bichos e problemas relacionados à saúde pública. Em entrevista coletiva para detalhar o processo, os promotores Lílian Marotta Moreira, Rodrigo Filgueira de Oliveira e Bruno Alexander Vieira Soares reforçaram que a situação dos animais no mercado “é precária e traz riscos à saúde da população”.


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