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Estado de Minas

Comerciantes da Oiapoque fazem protesto após operação do Ministério Público

Segundo a Polícia Militar (PM) aproximadamente 300 pessoas fecham a Avenida do Contorno próximo ao centro de compras


postado em 28/06/2016 13:36 / atualizado em 28/06/2016 14:01

Pedaços de madeira e de papelão foram incendiados na Avenida do Contorno(foto: Divulgação)
Pedaços de madeira e de papelão foram incendiados na Avenida do Contorno (foto: Divulgação)

Comerciantes do Shopping Oiapoque fizeram um protesto na tarde desta terça-feira no Centro de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Militar (PM) aproximadamente 300 pessoas fecharam a Avenida do Contorno próximo ao centro de compras. Os manifestantes estão revoltados com uma operação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) realizada nesta manhã contra a venda de produtos falsificados. Por volta das 13h50 a pista foi liberada.

Os comerciantes foram para a avenida por volta das 12h30. Eles colocaram pedaços de papelão e de madeira e colocaram na pista em direção ao Centro da capital mineira. Agentes da BHTrans estiveram no local, assim como policiais militares, para negociar a saída da via. Por causa do protesto, o trânsito ficou lento em vias do entorno.

A revolta é por causa da ação do MPMG, em conjunto com a PM, que cercou o imóvel. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão no centro comercial. Funcionários do local aguardam informações na porta do Oiapoque. Durante a operação, foram apreendidos aproximadamente 5 mil pares de calçados e quase 6 mil peças de vestuário.

Trânsito ficou impedido na avenida durante a manifestação(foto: Reprodução/ BHTrans)
Trânsito ficou impedido na avenida durante a manifestação (foto: Reprodução/ BHTrans)


A operação contou com a participação de membros e servidores do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), da Polícia Civil, por meio do Instituto de Criminalística e Departamento de Combate a Fraudes Contra Propriedade Intelectual, da Polícia Militar de Minas Gerais, da Secretaria de Estado da Fazenda, do Corpo de Bombeiros do estado e de representantes de marcas.

O objetivo da ação foi identificar e apreender produtos, especialmente tênis, com indícios de falsificação. Segundo os promotores de Justiça que coordenam o grupo interinstitucional, a prática ofende os direitos patrimoniais das empresas atingidas e dos consumidores, em função da oferta de produtos impróprios e potencialmente lesivos, inclusive, à saúde dos usuários.


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