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Estado de Minas

Número de cidades em emergência por causa da seca em Minas sobe para 115

Somente nas últimas 24 horas, quatro municípios entraram para a lista: Formoso (Noroeste), Santa Fé de Minas e Jequitaí (Norte) e Bandeira (Vale do Jequitinhonha)


postado em 07/06/2016 14:51 / atualizado em 07/06/2016 21:01

Montes Claros, no Norte de Minas, está na lista das cidades em emergência(foto: Fabio Marcal/Divulgação )
Montes Claros, no Norte de Minas, está na lista das cidades em emergência (foto: Fabio Marcal/Divulgação )

O mês de junho começou com chuva na Região Metropolitana de Belo Horizonte e em outras áreas de Minas Gerais. Mas isso não está sendo suficiente para ajudar municípios que sofrem com a seca e a estiagem desde o ano passado. Boletim da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) divulgado nesta terça-feira mostra que 115 cidades já decretaram situação de emergência. Somente nas últimas 24 horas, quatro entraram para a lista: Formoso, na Região Noroeste, Santa Fé de Minas e Jequitaí, na Região Norte, e Bandeira, do Vale do Jequitinhonha.

Os dados divulgados pela Cedec mostram que maio foi o período mais crítico. Foram 33 municípios que pediram ajuda para enfrentar a estiagem, média de uma solicitação por dia. Em seguida vêm abril, com 21 decretos de emergência, janeiro, com 19, e março com 17. Todos as solicitações acatadas pelo estado têm vigência de 180 dias.

Por causa da seca, a Copasa está adotando rodízio em 20 cidades mineiras. Na lista, publicada no site da empresa, estão Campanário, Capitão Enéas, Caratinga, Catuti, Congonhas/Alto Maranhão, Cristália, Engenheiro Caldas, Entre Folhas, Ibiracatu, Iapu, Ipaba, Janaúba, Mato Verde, São João do Bonito, Montes Claros, Revés do Belém/Bom Jesus do Galho, Riacho dos Machados, Santa Maria do Suaçuí, São João do Oriente e Tarumirim. “Diversas medidas estão sendo estudadas e tomadas pela Copasa para garantir o abastecimento da população nessas cidades, como o uso de caminhões-pipa, a execução de manobras nas redes de água, perfuração de poços profundos, novas setorizações e campanhas de conscientização”, informou a companhia.


Grande BH

Na região metropolitana da capital, as chuvas em junho estão ajudando na recuperação dos reservatórios do Sistema Paraopeba, responsável pelo abastecimento da Grande BH. Nesta terça-feira, o reservatório do Rio Manso, maior represa do conjunto, rompeu a barreira dos 75% de água acumulada. A última vez que isso aconteceu foi em 1º de julho de 2014, há quase dois anos.

Segundo a Copasa, Vargem das Flores registra 47,1%, Serra Azul 34,2% e Rio Manso 76%. O Sistema Paraopeba, que é o conjunto das três, soma 58,6% de armazenamento.

(RG)


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