(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Família de agressor de Ana Hickmann busca respostas em computador

Parentes de Rodrigo Augusto de Pádua tentam entender paixão platônica pela apresentadora de TV e vão vasculhar arquivos do rapaz


postado em 24/05/2016 06:00 / atualizado em 24/05/2016 08:59

Rodrigo foi sepultado na manhã desta segunda-feira em Juiz de Fora(foto: Olavo Prazeres/Tribuna de Minas)
Rodrigo foi sepultado na manhã desta segunda-feira em Juiz de Fora (foto: Olavo Prazeres/Tribuna de Minas)
Abalada, a família de Rodrigo ainda tenta entender o que aconteceu e vai em busca de explicações no computador do rapaz e nas redes sociais frequentadas por ele. A paixão platônica e secreta que Rodrigo alimentava pela apresentadora Ana Hickmann também foi surpresa para parentes e amigos, segundo o pai, o torneiro mecânico aposentado Hélio de Pádua, de 72 anos, morador de Juiz de Fora, Zona da Mata. “Começamos a vasculhar o computador dele agora, para tentar entender o que aconteceu antes. Ele nunca demonstrou nenhuma paixão por ela. Era um segredo dele, uma fantasia que ele criou. Com tanta mulher no mundo, foi escolher justamente essa, que é uma celebridade”, lamentou o pai.

O aposentado contou que o filho trabalhava em casa, ajudando a família a fazer doces para vender. Comportava-se como um rapaz normal. “Não bebia nem fumava. Eu que sou fumante e em casa não podia fumar, pois ele não suportava. A vida dele era academia, caminhar, jogar futebol e se divertir com os amigos. Tinha muitas amizades e não demonstrava nada de anormal para a gente. Eu jamais poderia esperar que ele tivesse em mente alguma coisa errada”, lamenta. Hélio afirmou que Rodrigo nunca falou nada sobre a apresentadora.

Tampouco demonstrou qualquer sinal de distúrbio mental. Um dos irmãos, Helisson Pádua, reforçou o argumento, sustentando que Rodrigo não tomava qualquer tipo de medicação. “Dos filhos, era o mais apegado aos pais”, disse o aposentado Hélio de Pádua. Ainda de acordo com ele, o rapaz, o único solteiro de cinco irmãos, teve duas namoradas, há mais tempo. “Era um garoto normal. Depois, entrou essa mulher na vida dele. Não sei como; ninguém sabia de nada. Nem com os amigos ele comentava nada sobre ela”, comentou.

A repercussão do caso, afirma, piora a dor da família. “Todo mundo está colocando meu filho como atirador, tudo o que é ruim”, comentou ele, que diz ter suspeitas sobre a forma pela qual o rapaz foi morto, com mais de um tiro na nuca. Mas o sofrimento é maior que qualquer desconfiança. “Minha vida agora é só tristeza. O meu filho resolveu os problemas dele, está morto, descansou. Sobrou para nós conviver com essa dor”, disse o aposentado. O corpo de Rodrigo chegou às 17h30 de domingo a Juiz de Fora e foi sepultado na manhã de ontem no cemitério da cidade. A família evitou dar entrevistas e não houve muito movimento na capela 6, onde o corpo foi velado. No seu perfil do Instagram, Rodrigo tinha 12 mil seguidores.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)